Médico cirurgião e gastroenterologista de Mirassol d´Oeste (300 Km a oeste de Cuiabá), e também empresário do ramo da saúde, Irani Oliveira e Silva, é o alvo da Polícia Federal, em Mato Grosso, na Operação Marcapasso.
Mandados judiciais também foram cumpridos em outros 9 estados.
O empresário é acusado de integrar “máfia das próteses, órteses e remédios de alto custo”, desmascarada pela PF nesta terça-feira (7).
A investigação é da superintendência do Tocantins e 330 policiais cumpriram nesta manhã mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão em 10 estados, envolvendo médicos, empresários e funcionários públicos.
O médico de Mirassol foi conduzido coercitivamente à unidade policial local, interrogado e liberado em seguida. Também foi alvo de mandado de busca e apreensão, de acordo com informações da PF de Mato Grosso.
Em Tocantins, o delegado Júlio Mitsuo Fujiki responsável pelo inquérito do caso, informou de forma genérica à imprensa sobre a prisão de 12 envolvidos no esquema, 41 conduções coercitivas e 84 mandados de busca e apreensão.
Todos os alvos de agora foram citados por presos da empresa Cardiomed, acusados de terem fornecido à Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins produtos com prazos de validade de esterilização vencidos.
O médico Irani é ex-presidente da Unimed do Vale do Jauru. Atua há 30 anos em Mirassol, já foi sócio-proprietário de um hospital local que fechou e mantém clínica na cidade.
Outro lado
O Gazeta Digital tentou falar com o médico, na clínica dele, deixou telefones mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. Também procurou a Unimed do Vale do Jauru, mas não conseguiu falar com os representantes da cooperativa em 2 telefones disponíveis na internet.