Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Rodoviária passa a funcionar apenas no Terminal do Junco
Por Clovis de Almeida / Assessoria PMC
10/01/2019 - 07:24

Foto: assessoria

A partir desta quarta-feira (09), todo o fluxo de embarque e desembarque de passageiros de ônibus das linhas municipais, intermunicipais e estaduais passa a ser centralizado no Terminal Rodoviário José Palmiro, no bairro Junco. A medida já era esperada pelas agências de ônibus e comerciantes do terminal do Centro, em razão da ordem judicial de reintegração e manutenção de posse das instalações, colocada em prática na manhã de hoje, quando o local foi esvaziado.

O mandado, assinado pelo juiz de Direito Alexandre Riccielli Sobrinho, determinou ainda que a empresa responsável pela administração dos dois terminais de passageiros, a Horizonte Engenharia, cumprisse à risca o contrato administrativo, no objetivo de “passar a executar a exploração dos serviços de transporte rodoviário” na chamada “nova Estação Rodoviária”, nominado Terminal Rodoviário José Palmiro, no bairro Junco.

Em contato com agentes de passagens nos guichês do Terminal José Palmiro obtivemos a informação de que os motoristas e demais funcionários que administram as linhas de ônibus que faziam baldeação no Centro  receberam ordens para realizar embarque e desembarque de passageiros apenas na Rodoviária do Junco e numa parada que existe na Avenida São Luiz.

Ainda em agosto do ano passado, o prefeito Francis Maris Cruz anunciou na imprensa que gostaria de transformar o terminal de passageiros do Centro em uma Rodoviária Rural. Ele disse, na época, que poderia revitalizar o local para acomodar passageiros e comerciantes, fazendo o possível para que ninguém fosse prejudicado, destacando que os prazos para colocar a ideia em prática dependiam apenas da desocupação determinada pela Justiça. “Vamos fazer tudo de modo transparente, com chamada púbica para que as pessoas tenham o direito de concorrer, sem privilegiar apenas um ou dois interessados”, enfatizou o prefeito.

Infelizmente não foi possível realizar tal projeto, por força de lei, e o local, conforme processo judicial, passou para as mãos da atual proprietária do imóvel, a Previ-Cáceres, que o recebeu, em 2012 no final da gestão do então prefeito Tulio Fontes, como pagamento de contribuição previdenciária dos servidores referente aos exercícios de 2011 e 2012.

 
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