A Polícia Militar registrou 175 ocorrências de crimes eleitorais, que resultaram na detenção de 221 pessoas, em Mato Grosso. Conforme dados da corporação, foram apreendidos mais de sete mil materiais gráficos - santinhos, panfletos, jornais e adesivos -, além de R$ 5,43 mil em tíquetes de combustível e 47 litros de gasolina. Em Cuiabá, 13 pessoas foram detidas pela prática de crime de boca-de-urna e três pessoas foram presas por compra de voto. Em Várzea Grande, a PM prendeu nove pessoas pela prática de boca-de-urna e outras duas por compra de votos. Ambas foram conduzidas a Polícia Federal para que fossem tomadas as medidas cabíveis. Do total de pessoas encaminhadas para a PF em Cuiabá e Várzea Grande, apenas 15 foram autuadas em flagrante por crimes eleitorais. No interior, a maior parte das cidades ficou sob responsabilidade da Polícia Civil. De acordo com a PC, um dos casos registrados ocorreu em Colíder (650 quilômetros, ao Norte da capital). Lá, a delegada Liliane Murata autuou oito pessoas por boca-de-urna. Entre os detidos está o candidato a vereador Odair André, que foi abordado em um veículo com diversos santinhos. Ainda em Colíder, o vice-prefeito Edson Salgueiro, conhecido por “Polaco Leiteiro” e o secretário de finanças da Prefeitura Municipal, Wandeley Aparecido Borges da Silva, também foram detido por estarem com material de campanha de um candidato a prefeito da cidade. O material foi encontrado nos veículos dos dois, conforme informações da assessoria de imprensa da PC. Em Cuiabá, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar foi instalado a Central de Operações da Polícia Militar. No local, se concentraram oficiais das 10 regionais do Estado e que ficaram responsáveis em compilar informações ligadas à PM. “É um quartel general onde estão sendo concentradas as informações de ocorrência na Capital e no interior e atualizadas todo momento”, informou o sub-chefe do Estado Maior da PM, coronel Joelson Sampaio. No Estado, a Segurança Pública mobilizou 3.100 policiais militares, 973 policiais civis e 570 bombeiros militares. Em todos os locais de votação, os militares realizavam o policiamento ostensivo a pé e motorizado.