A autarquia Águas do Pantanal dará início, nos próximos dias, em mais um empreendimento que irá garantir melhoria na qualidade e quantidade no fornecimento de água tratada à população: a reforma e ampliação nas duas Estações de Tratamento de Água (ETAs). Com a conclusão da obra e da troca de rede de amianto, previstas para meados de 2020, a autarquia assegura que haverá água com qualidade e quantidade suficiente para abastecer a cidade, em um período de mais 20 anos.
O trabalho será realizado pela empresa Target Engenharia, vencedora da licitação, modalidade menor preço. Serão investidos na obra, de acordo com a direção da autarquia, recursos próprios, no valor de R$ 6.048 milhões. O valor de referência licitado foi de R$ 6.971 milhões. De início, conforme a autarquia, já houve uma economia, aos cofres do município, no valor de R$ 913 mil. Com a conclusão da licitação e assinatura do contrato, a empresa terá 30 dias para o início da obra.
Além da reforma das Estações de Tratamento, o contrato prevê ainda a construção de mais um filtro, que irá proporcionar maior capacidade de filtração da água, e modernização no sistema de retro lavagem dos filtros.
Diretor presidente da autarquia, Paulo Donizete da Costa, enfatiza que a reforma e ampliação do sistema são necessários, levando em conta que uma das ETAs foi construída há mais de 50 anos, pela antiga Sanemat. E, desde então não passou por nenhuma ação de melhoria, apresentando infiltrações em várias partes da estrutura de alvenaria e vazamentos nos registros antigos.
“Além de melhorar a qualidade, a reforma e ampliação das ETAs irão aumentar a disponibilidade de água porque irão eliminar as perdas”, diz o diretor acrescentando que “estima-se que hoje, somente dentro da ETA perdemos, em média, cerca de 25% da água produzida, pelo sistema de lavagem dos filtros e vazamentos. No total, com as perdas, na lavagem dos filtros, nos vazamentos pelas infiltrações da ETA antiga, assim como pelos vazamentos da rede externa ainda de amianto e desvios por fraudes, as perdas são de cerca de 60%”.
Na avaliação da direção da autarquia, após a conclusão da troca de rede de amianto, em toda cidade, e, a reforma e ampliação das novas ETAs, a previsão é de que, estará sendo reduzida, cerca de 50% das perdas de água tratada. De acordo com Paulo Donizete, a redução de 50% das perdas, seria equivalente a construção de uma nova Estação de Tratamento. Afirma que, com as ações de combate a perdas, não será necessário fazer novos investimentos no setor de captação e estrutura de tratamento, nos próximos 20 anos.