A equipe médica dos cardiologistas intervencionistas Dr.Daniel Diehl e Dr.Sidney Munhoz, que atuam no Hospital Amecor, em Cuiabá, realizou um procedimento inédito no Brasil, para correção de problemas na valva do coração de uma paciente de 73 anos que apresentou estenose valvar aórtica - dificuldade de abertura de uma estrutura cardíaca, impedindo a passagem adequada de sangue para os órgãos do corpo.
O procedimento utilizado para corrigir o problema na valva aórtica é conhecido como Implante Transcateter de Valva Aórtica (TAVI), foi realizado no Hospital Amecor, em Cuiabá e ganhou destaque nacional pela utilização da técnica ‘Basílica’, pela primeira vez no Brasil.
“O implante da TAVI com as técnicas convencionais poderia causar a oclusão da artéria que fornece sangue para o músculo do coração – artéria coronária, com alto risco de infarto e morte da paciente. Após análise detalhada do caso e discussão com toda a equipe “Heart Team Amecor”, paciente e familiares, optamos pela utilização da técnica “Basílica”, que permitiu a realização do procedimento de forma segura e eficaz, segundo Dr.Daniel Diehl e Dr.Sidney Munhoz.”
A paciente já havia passado por uma cirurgia convencional para substituição da valva aórtica cirúrgica, há mais de 15 anos, com alto risco de morte caso fosse submetida à nova abordagem cirúrgica convencional.
A técnica usada pela equipe médica da Amecor, chama-se ‘BASILICA’ (Bioprosthetic or Native Aortic Scallop Intentional Laceration to Prevent Coronary Artery Obstruction), e utiliza cateteres, fio-guia e bisturi elétrico para cortar a valva com estenose, prevenindo a oclusão da artéria coronária.
“Realizarmos um procedimento de tamanha complexidade, capaz de salvar vidas, sem que a paciente tivesse o desconforto e o risco do deslocamento para outros centros médicos no Brasil, é motivo de orgulho para todos nós de Mato Grosso. Reafirmo a importância do trabalho em equipe, mérito do“Heart Team Amecor” – Time do Coração, formado por cardiologistas, ecocardiografistas, anestesistas, enfermagem e técnicos”, finaliza Dr. Daniel Diehl.