Em meio ao surto de coronavírus que atinge a China e outras partes do mundo, a Coreia do Norte – lado comunista – decidiu lidar com os casos suspeitos de infecção eliminando os pacientes, ao invés do vírus. Relatórios afirmam que o lado liderado por Kim Jong-un executou brutalmente um paciente que tentou se esquivar da quarentena para ir a um banheiro público. Ele foi preso por forças policiais e automaticamente condenado à morte, sendo baleado no local.
O jornal sul-coreano Dong-a Ilbo informou que o paciente – funcionário do Governo – foi isolado após viajar para a China. Outras medidas tomadas por Kim Jong-un vêm sendo apontadas como absurdas ou exageradas. Ele impôs uma Lei militar definindo um bloqueio de combate ao vírus, apesar de não haver nenhum caso confirmado. O funcionário morto, que sequer se sabe se realmente estava infectado, apenas entrou em quarentena por conta da política de isolar qualquer pessoa que estivesse na China.
As instituições governamentais e estrangeiros que moram na Coreia do Norte devem obedecer as normas estabelecidas por Kim Jon-un “incondicionalmente”, informou a mídia norte-coreana. O ditador norte-coreano fechou quase completamente a fronteira com a China – seu único grande aliado diplomático. Os voos foram reduzidos devido aos acessos rodoviários e ferroviários fechados ou fortemente restringidos.
Acredita-se que dezenas de milhares de trabalhadores norte-coreanos trabalhavam na China antes que um pedido da ONU para Pequim enviá-los de volta para casa expirasse em dezembro. Não se tem informação sobre quantos deles voltaram para casa. Autoridades da Organização Mundial da Saúde com sede em Pyongyang disseram que não ter conhecimento de nenhum caso confirmado. Contudo, alguns meios de comunicação sul-coreanos relataram vários casos, e até mortes possíveis pelo vírus no norte.