Figueiredo avalia que a Covid-19 é uma doença infectocontagiosa e que enquanto não houver vacina a população não está protegida.
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, disse nesta terça-feira (20) durante entrevista no MT1 que acredita numa segunda onda da Covid-19 devido ao mau comportamento da população quanto às medidas de restrição para a prevenção do contágio do vírus.
"A população já se comporta como se a pandemia tivesse acabado e isso é muito ruim. Nós estamos recebendo informações do exterior e que uma segunda onda já começa afetar vários países. Não noto que haja decisões sanitárias no país para que a gente possa converter combater melhor isso", disse.
Figueiredo pontua que a Covid-19 é uma doença infectocontagiosa e que enquanto não houver vacina a população não está totalmente protegida para evitar essa eventual segunda onda de infecção.
"Temos que torcer para que isso não aconteça, mas infelizmente ainda não havendo vacina é preocupante devido ao comportamento das pessoas. O isolamento social praticamente não existe e as aglomerações aumentam a cada dia", afirmou.
Apesar de prever essa segunda onda de contágio, segundo ele, neste momento a ordem é desabilitar alguns leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que estavam exclusivos para atendimento de pacientes com a doença, como aconteceu no Hospital Regional de Rondonópolis, na região sul do país.
A alegação é de que o estado precisa retomar as cirurgias eletivas e de que o governo federal reduziu o repasse de recursos financeiros devido à falta de ocupação dos leitos.