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Vigilante é preso suspeito de matar diretora de autarquia para vingar demissão em Rondonópolis
Por Welington Sabino
18/01/2021 - 10:15

Foto: reprodução

Uma denúncia anônima efetuada à Polícia Militar em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) levou a corporação e prender, neste domingo (17), um homem suspeito de envolvimento no assassinato da servidora Terezinha Silva de Souza, que era presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear). A vítima foi executada com pelo menos 6 tiros na manhã da última sexta-feira (15) quando se deslocava para o trabalho.

O suspeito é vigilante do Hospital Regional de Rondonópolis e morador do bairro Dom Osório. Seu nome ainda não foi divulgado, mas uma das linhas de investigações em andamento apontam que a motivação para o assassinato pode ter sido a demissão da esposa do suspeito. A mulher trabalhava no Sanear há cerca de 5 anos e foi dispensada no dia 12 deste mês. No ato da demissão teria ocorrido uma certa tensão entre ela e Terezinha, então chefe da autarquia municipal. 

Na casa do suspeito, que teria o hábito de andar armado e seria conhecido por sua agressividade, os policiais militares também apreenderam uma motocicleta Honda CB 300 cilindradas, de cor vermelha. Também foram recolhidos 2 capacetes pretos, um tênis e acessórios de motocicleta e levados para a delegacia. Esses objetos ligariam o suspeito diretamente ao assassinato.

 
 

Também neste domingo, equipes da Polícia Militar estão mobilizados tentando localizar o paradeiro de outros 2 homens que teriam atuado diretamente no assassinato. Ou seja, os executores que chegaram numa motocicleta e efetuados pelo menos 7 tiros contra o vidro do carro no lado do passageiro onde Terezinha estava sentada. 

Por enquanto, não foi apreendida a arma usada no assassinato. Conforme as primeiras informações policiais, na delegacia o suspeito negou participação no homicídio. 

O CRIME

No dia do crime, uma dupla chegou numa motocicleta vermelha usando capacetes pretos e um deles sacou uma arma e atirou várias vezes contra a cabeça da vítima. No vidro do carro ficaram os buracos provocados pelos projéteis que atingiram a servidora na região da cabeça. O assassinato foi praticado por volta das 7h na rua Otávio Pitaluga. Em seguida fugiram tomando rumo desconhecido.  O motorista do carro não foi atingido pelos tiros.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhou Terezinha até a Santa Casa, mas ela morreu logo ao dar entrada na unidade. 

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