Aconteceu na manhã desta quinta feira (21/01), no gabinete da prefeita Eliene Liberato, reunião da Comissão responsável em organizar o redimensionamento das escolas estaduais no município de Cáceres.
Com a presença de variados segmentos como Assessoria Pedagógica do Estado, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Municipal de Educação, Câmara Municipal de Cáceres, Conselho Tutelar e Assessoria Jurídica do Gabinete da Prefeita, o encontro durou cerca de duas horas.
De acordo com a assessora pedagógica Eliane Andrade, representante da Secretaria Estadual de Educação, o reordenamento das estruturas físicas de educação, inclui a cessão de uso de algumas escolas ao município, transferência de alunos para outras unidades e entrega de prédios alugados. Outros aspectos para a mudança são salas ociosas, locais precários, além de prédios sucateados. Destacou ainda a assessora que, detém um estudo detalhado sobe o quantitativo de alunos das escolas estaduais do município, alertando para a diminuição expressiva de matrículas, fato que vem acontecendo gradativamente nos últimos anos.
Preocupada com a situação, a prefeita Eliene, que também é professora da rede estadual de ensino, afirmou que determinou um estudo rigoroso para a elaboração de um plano de contingência, com o intuito de executar o redimensionamento decretado pelo Estado, de forma gradativa, ouvindo todos os segmentos envolvidos, como pais, alunos, professores, sindicatos e a comunidade local.
“O caminho a ser seguido é o do diálogo, acima dos números, dos dados, está o interesse coletivo, temos que pensar nos alunos, nos pais, nos profissionais da educação” disse a Prefeita.
“Estamos fazendo um levantamento dos 12 (doze) bairros que compõem a região do grande DNER, pretendemos em breve levar para essas comunidades uma escola de referência”, concluiu Eliene.
Segundo o Governo do Estado serão investidos mais de C$ 450 milhões na área pedagógica, além de R$ 442 milhões em obras para dotar as escolas com inovação tecnológica e conforto.
No caso específico de Cáceres, a única escola que já teve seu fechamento decretado foi a Escola Estadual Esperidião Marques, que não possui climatização e é tombada pelo patrimônio histórico.
Ficou deliberado que em breve o grupo estará reunindo novamente, desta vez com a inclusão do Sintep e pais de alunos na comissão, para novos encaminhamentos como logística, transporte, capacidade de absorver do município, entre outros.