O Ministério Público de Mato Grosso vai ter que apresentar, dentro de 48 horas, um relatório técnico comparativo produzido pelo Departamento de Tecnologia da Informação que comprove a necessidade da compra de smartphones ao custo de R$ 2,2 milhões.
A decisão judicial foi publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (18). Foi proferida nos autos de uma ação popular de autoria de um advogado de São Paulo. O objetivo é impedir a Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso de comprar os aparelhos e o argumento é a violação aos princípios da administração pública.
Na determinação pelo relatório técnico, a Justiça ainda destacou que o documento não está disponível para consulta pública no Portal de Transparência do Ministério Público.
Na contestação apresentada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), foi juntado apenas o extrato da ata de reunião do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI), que aprovou a compra de 400 celulares. São 201 do modelo Iphone 11 Pro Max; 120 Galaxy A01; 64 Galaxy Note 20; e 15 Samsung Galaxy S10.
Após a apresentação da defesa, os autos serão remetidos à conclusão para aprovação ou rejeição da liminar.
No pregão conduzido pela Procuradoria Geral de Justiça, três empresas sagraram-se vencedoras. Trata-se da Electromarcas Comércio e Importação de Eletrônicos Eireli, Microsens S/A e Via Comércio e Representação de Informática Eireli.