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Covid-19- Sintep/MT cobra do governo medidas para responsabilizar servidores que recusarem imunização
Por assessoria
27/06/2021 - 15:07

Foto: assessoria

Para o Sindicato, a recusa à vacina é um direito individual, contudo uma incoerência diante de um quadro de crise sanitária, e um problema de saúde que implica risco coletivo.

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) protocolou na Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT), nesta sexta-feira (25/06), um ofício solicitando do governo informações de quais serão as medidas administrativas adotadas para os servidores públicos, entre eles os profissionais da educação, que porventura venham protelar ou recusar o recebimento da vacina.

A ausência de profissionais da educação em agendas de vacinação foi destaque na mídia estadual. Para o Sindicato, a recusa à vacina é um direito individual, contudo uma incoerência diante de um quadro de crise sanitária, e um problema de saúde que implica risco coletivo.

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, reafirma que a defesa pela imunização para todos integra a luta sindical em defesa da vida. E mais, é uma das condições fundamental para retorno das aulas presencial nas escolas. “O profissional que se recusar a se vacinar é um risco para o coletivo escolar e deverá ser responsabilizado por isso”, destaca.

No documento encaminhado ao governo o dirigente pontua o direito individual à saúde e o dever do Estado de ofertar políticas públicas que visem a redução dos riscos de doença. Nesse sentido, cobra do governo ações para aqueles e aquelas que por decisão individual coloque em risco a vida dos demais.

Nas argumentações, o Sintep/MT elenca as mais de 500 mil mortes pela Covid-19 no país, 11.796 mil delas em Mato Grosso e das quais cerca de 3, 4 mil de profissionais da educação. Para além dos óbitos o documento elenca as sequelas registradas entre os sobreviventes. “A decisão em não se vacinar contra a Covid-19 é um posicionamento individual, mas que deverá acarretar em sanção pelos danos coletivos”, conclui o presidente.

 

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