Entidade social com grande e relevante trabalho prestado a pessoa com deficiência intelectual, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), passa por dificuldades e pede socorro, em Cáceres. Sem receber os repasses do governo do Estado, há mais de 6 meses, a APAE, atravessa uma das piores crises, desde a sua fundação, no município, em 1976.
A direção da associação, se reuniu na manhã de quarta-feira (07/07) com um grupo de vereadores do município. Eles solicitaram apoio para o agendamento de uma reunião com deputados na Assembleia Legislativa no sentido de cobrar do governo do Estado os repasses pendentes.
“Dispomos de 117 alunos e 13 colaboradores. Estamos sobrevivendo de ajuda de voluntários. Os repasses do governo que são feitos duas vezes ao ano e, neste ano, não há sequer previsão. As despesas e manutenção da associação, estão sendo pagas com a contribuição da comunidade” explicou o presidente Cláudio Oliveira.
Oliveira, ressaltou ainda que, embora a “situação esteja crítica” a direção da APAE, se esforça e mantém, em dias, o pagamento dos salários dos servidores, assim como mantém as certidões positivas do clube. O presidente lembrou que, além dos repasses não serem efetuados há mais de seis meses, há quatro anos, não é feito nenhuma atualização dos valores. “Além de não estar em dia, os R$ 14 mil que são repassados, duas vezes ao ano, já não dá sequer para pagar o salário dos funcionários, porque os valores estão desatualizados”.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cáceres, foi fundado em 1976. A associação se destaca por realizações de serviços sociais e humanitários, em Cáceres e região. Tem como presidente Cláudio Luiz de Oliveira; diretor-financeiro Severino de Paiva e diretora Fabiana Patrícia Dório.