A Câmara Municipal aprovou por unanimidade o projeto de Lei de autoria do vereador Manga Rosa, que cria o Dia do Nordestino em Cáceres.
O vereador comemorou a aprovação e o reconhecimento pelo poder legislativo e o apoio recebido da prefeitura.
A matéria foi sancionada pela Prefeita Eliene Liberato Dias, através da Lei Nº 3.001 de 24 de novembro de 2021, que instituiu e incluiu no calendário de eventos do município o “Dia do Nordestino” a ser comemorado em 08 de outubro de cada ano.
“Apesar da população de Cáceres, ter uma parcela significativa formada por migrantes nordestinos, não havia uma data em que essa comunidade pudesse comemorar fora de sua região e ser lembrada pela contribuição importante no desenvolvimento de Cáceres”, observou Manga Rosa.
Como acontece em várias cidades do País, a iniciativa fixa a data 8 de outubro em homenagem ao nascimento de Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, poeta popular, compositor e cantor cearense. Além de ser a data em que se comemora o Dia do Nordestino, na Região Nordeste do Brasil.
Manga Rosa agradeceu a sensibilidade de seus pares e ressaltou que o projeto busca reconhecer e valorizar os nordestinos que muito fizeram ou fazem pelo município, citando a atual prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias, natural do Rio Grande do Norte, dos ex-vereadores Elson Pires e Leomar Amarante Mota, do Zé Pernambuco, Amauritônio Bezerra Albuquerque e Francy Ribeiro Albuquerque - pais do Deputado Dr. Leonardo, Raimundo Lacerda, do ativista político Citó Amarante e dos saudosos Dr. Araújo vice-prefeito por dois mandatos e Luiz Emídio Dantas ex-deputado estadual, e tantas outras personalidades que residem ou residiram no município.
A prefeita Eliene disse que sancionou e publicou a Lei, por reconhecer a importância do povo migrante nordestino que, em Cáceres veio fincar raízes, fazer morada, viver, trabalhar, produzir, formar suas famílias e criar seus filhos. “A lei é uma forma de homenagear este povo de hábitos singulares e uma cultura e costumes tão ricos, assim como nós pantaneiros. É uma maneira de reforçar o orgulho dessa gente e dizer não a xenofobia, onde muitos tentam diminuir os nordestinos por condições econômicas, pelo sotaque e pela seca que assola muitas regiões do nordeste ”, ressaltou Eliene Liberato.