Capturado dentro de um restaurante na cidade de Mirassol D´Oeste, um tamanduá-bandeira foi devolvido à natureza, na tarde de ontem (24). A captura foi feita pela 1ª Companhia Independente de Polícia Militar de Proteção Ambiental de Cáceres.
O animal chamou a atenção dos moradores quando, antes de entrar no restaurante, passeou pela praça central e pelas ruas da cidade.
A ação da Polícia Ambiental foi acompanhada por populares, que se aglomeraram na rua e fotografaram a ação.
O tamanduá-bandeira é um animal considerado em extinção a médio e longo prazo, na categoria vulnerável. A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Sobre o animal
Ele mede cerca de 2,20 metros, pesa até 45kg, tem uma cauda grande e com pelos grossos e compridos e um focinho longo. O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) usa suas garras dianteiras para escavar vários formigueiros e cupinzeiros ao longo do dia para capturar, com sua língua extensível, até 30 mil formigas e cupins.
Essa espécie é facilmente reconhecida por sua pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta com bordas brancas, que se estende do peito até a metade do dorso. As patas dianteiras, que têm três garras longas, são mais claras do que as traseiras, que têm cinco garras, mais curtas.
Como se alimenta de formigas e cupins, não possui dentes. Seu olfato é aguçado, já que é a principal ferramenta para localizar suas presas.
Também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante, é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul.
Em Cáceres e região, a captura de animais é feita pela Polícia Ambiental, que pode ser acionada através do telefone
(65) 3223-3542.