O risco eminente da reaceleração da pandemia, principalmente, com o surgimento da variante ômicron aumenta o número de cidades, em todo país, a desistir da realização do carnaval.
Em Mato Grosso a situação não é diferente. Em Cuiabá, a administração diz que só irá decidir nesta semana. Outras grandes cidades, como Rondonópolis, Várzea Grande e Sinop já sinalizaram que não farão a festa.
Em alguns casos, o governo já liberou recursos financeiros para a finalidade. Contudo, alguns administradores, como por exemplo, o de Sinop, anunciou que o dinheiro será reinvestido na saúde e infraestrutura.
Ao justificar a não realização do festejo, a prefeitura de Rondonópolis, disse que a cidade segue focada na continuação da campanha de vacinação, para maior garantia da imunidade da população.
Em Tangará da Serra, a administração diz que não existe sequer previsão orçamentária para a festa. Em Cáceres, também ainda não há definição. A prefeita Eliene Liberato Dias diz que irá avaliar a situação.
A exemplo de Sinop, o município já dispõe de recursos para a festa. No entanto, diante o temor pelo surgimento de novos casos da doença a tendência é de que o dinheiro seja investido, também na saúde.
Chapada dos Guimarães e Santo Antônio, cidades conhecidas, no Estado, pela realização dos grandes carnavais do passado, os debates sobre fazer ou não a festa estão marcados para esta semana.
Em um comunicado, nesta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que a variante ômicron do coronavirus representa um risco muito elevado para o planeta. E, que há muitas dúvidas sobre a variante, especialmente sobre o perigo real que representa.