O cacerense e juiz Geraldo Fidelis usou suas redes sociais para cobrar das autoridades do município que se identifique quem pichou o Marco de Jauru, principal monumento da cidade que está instalado na praça Barão do Rio Branco, em frente à igreja Matriz de Cáceres, a 250 km de Cuiabá.
"Inacreditável tamanho desrespeito à história de Cáceres, com a pichação de seu principal monumento: o Marco do Jauru. Um absurdo!
Tem câmera lá, na praça Barão?", pergunta Geraldo Fidelis.
O Marco do Jauru simboliza o Tratado de Madri, que estabeleceu as fronteiras entre os limites de Portugal e Espanha no Brasil. O monumento completou 272 anos no dia 13 de janeiro deste ano.
A peça é feita de mármore e tem aproximadamente 20 palmos de altura, o que equivale a 4,4 metros.
Inicialmente colocado na foz do rio Jauru, em 1754, o monumento foi transferido para a o local atual no dia 2 de fevereiro de 1883 e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Cada lado traz as armas de Portugal e Espanha da época.
O Tratado de Madri foi assinado porque o Tratado de Tordesilhas, que também tinha a finalidade de traçar uma linha imaginária estabelecendo os limites do domínio dos dois países, estava sendo desrespeitado. As novas fronteiras foram acordadas no dia 13 de janeiro de 1750, entre os reis Dom João V, de Portugal, e Dom Fernando VI, da Espanha.