Quando alguém te perguntar o quê fazer, fale da sua experiência pessoal com a situação. Ninguém pode decidir por outra pessoa.
Só quem vai colher as consequências é que tem a palavra final. É ela quem vai pagar o preço do erro ou do acerto. Tudo é aprendizado.
Agora, insistir no erro é insanidade. Errar e mudar o rumo é sensatez. Observar o erro alheio e não fazer o mesmo é sabedoria. Guerra é estrondo. Paz é melodia.
Às vezes, brigar por ou para se ter razão é a maneira mais rápida de perder ela. Observe, ouça, pense e reflita se vale à pena gastar saliva ou economizar oxigênio.
Com o tempo, já não temos tempo a perder com controvérsias alheias e improdutivas, para não dizer fúteis e inúteis.
Todavia, entretanto, porquanto, quando for necessário se posicionar, se omitir é um ato de covardia, que a coragem e a justiça não toleram.
Seja amor, ame e não reclame, plante, colha e esparrame força, fé e esperança, enquanto todos os dias, todas as horas, agora, nascer no Céu uma estrela, neste Mundo uma criança.
Da coragem de viver o sentido e propósito que há dentro de você, a futilidade e o autoengano se dissolvem, encontrando felicidade. Quem sabe e não tem medo de viver é intenso em todas as fases da vida!
Não é quem é feliz que agradece. É quem agradece que é feliz! Gratidão, sempre!
"Se alguma coisa externa lhe causa angústia, não é a coisa em si que o perturba, mas seu julgamento a respeito. E isso você tem o poder de eliminar agora." (Marco Aurélio, Meditações, 8.47)
Não são as circunstâncias que definem quem você é. Como você age, reage e lida com elas, que dirás quem és.
E julgar os erros dos outros não nos tornará pessoas melhores. Quanto mais compreendermos e perdoarmos, mais compreendidos e perdoados seremos.
Paulo Lemos é advogado, professor universitário e escritor.