O adolescente Eduardo Henrique (14), natural do município de Cáceres- a 210 quilômetros a Oeste de Cuiabá- é a grande revelação do judô em Mato Grosso, campeão em sua categoria dentro do estado.
Dudu Pantaneiro, como está sendo chamado, é aluno matriculado na renomada Escola Estadual Dr Rodrigues Fontes, é também voluntário no projeto social " Gonçalinho" onde recebe aulas de judô e inglês, além de outras atividades dentro da grade curricular da ação gerida por brasileiros e germânicos há mais de 20 anos na Princesinha do Paraguai.
Dudu, já se destacava nas competições locais, sua dedicação aliada a disciplina lhe rendeu a convocação pela Federação Mato Grossense (FMJ) para compor a seleção do Mato Grosso, que tomou parte há poucos dias dos Jogos Estudantis Brasileiros, tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro, na qual a delegação se destacou entre as demais unidades da federação.
O atleta é treinado pelo professor Luiz Fernando Seonaca que também atua como voluntário no projeto social denominado " Gonçalinho ", na coordenação dessa ação atuam as educadoras Suellen Neves; Jackeline Benevides e Adriellen Neves, onde o trabalho se desenrola em dias úteis divididos entre os períodos matutino e vespertino.
O projeto tem objetivos de ocupar adolescentes com ações nas diversas áreas incluindo educação ambiental, cultural e esportivas, atualmente atende 70 alunos, têm sede no Bairro Cavalhada III, área leste do setor urbano de Cáceres, onde também está implantada a Escola Rodrigues Fontes.
Na Alemanha a professora Katja Polnick de educação religiosa coordena o projeto no país germânico na qual anualmente recebe voluntários brasileiros e também desloca jovens compatriotas para o Brasil, atualmente dois alemães estão em Cáceres, Matheus Lottar Marx, da cidade de Dulsedorf, Michael Pot oriundo da cidade portuária Friendinche, ambos cumprirão um ano no Brasil quando serão rendidos por outros dois compatriotas da Prússia antiga.
No projeto a performance de Eduardo " Dudu Pantaneiro " foi bastante comemorada, ocasião em que a coordenação enfatizou a importância da ampliação da ação entrando em outras comunidades carentes do município, onde o poder público não executa as atividades por dever de ofício.