Em 2023, de 04 a 09 de julho, o Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres atinge uma marca expressiva, 40 anos de muita pescaria.
Essa história teve início em 1979, quando os saudosos, o técnico em eletrônica, Aderbal Michels e seu pai Bertolino Michels, e o Jornalista Luizmar Faquini, único remanescente vivo, foram participar de uma gincana de pesca no município de Barra do Bugres.
O evento era organizado pela prefeitura daquela cidade e coordenado por Adelino Ferreira (Pirangueiro) – In memorian.
Daí nasceu a amizade de Aderbal com Adelino Pirangueiro e juntos resolveram trazer a ideia para Cáceres.
Para Aderbal e Adelino, amantes da pesca, não foi difícil despertar no então prefeito Ivo Scaff o entusiasmo pela realização de um festival na cidade.
Assim, no ano de 1980, nascia o Festival do Peixe em Cáceres, com apoio irrestrito do prefeito Ivo Scaff, determinação dos pescadores de carteirinha Aderbal Michels e Adelino Pirangueiro e apoio do comércio e amigos.
De lá pra cá quanta coisa mudou e foi acrescentada, e o Festival do Peixe se transformou no grande evento turístico de Mato Grosso, o maior Festival de Pesca Esportiva do Brasil e o maior de pesca embarcada motorizada em água doce do mundo, registrado no Guinnes Book em 1.990.
Para comemorar essas quatro décadas, a Prefeita Eliene Liberato Dias e uma equipe de secretários, coordenadores e servidores abnegados, se empenham em resgatar fases distintas e divulgar a memória do festival, desde a sua criação até sua 40ª edição.
“São fatos e eventos que trilharam este caminho e fisgaram tantas emoções. São marcas de um passado que escreveu essa história e construiu uma referência na pesca esportiva brasileira”, destacou Eliene.
O secretário municipal de Turismo e Cultura, Cláudio Henrique Donatoni, observou que quarenta edições são muitos eventos que marcaram a história de Cáceres, por esta razão foi criado o memorial do FIPe, com documentos que registraram etapas do festival, fotos, roupas, troféus e medalhas. “É muita riqueza, não podemos perder essa memória e ignorar uma história de tantas emoções, sacrifícios e determinações” justifica.
A 40ª edição também promete reverenciar pessoas e autoridades que ajudaram a construir a solidez do FIPe . “Foram tantas mãos que escreveram esta história e merecem ser lembradas e reconhecidas”, observou Donatoni.
No FIPe 40, provas de pesca de praia infanto-juvenil, sênior e para pessoas com deficiência colorir as areias do Daveron. Nas provas embarcadas a novidade é a inclusão da pesca de Caiaque como modalidade oficial, as outras duas são as tradicionais canoa a remo e a motorizada.
Oficinas ambientais, logos de praia, shows regionais e nacionais, apresentações culturais, feiras náutica, gastronômica e de artesanato, e parque de diversões movimentam a cidade de 04 a 09 de julho.
“40 anos de história de pescadô”.