Novas informações dão conta de que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, acusado de matar a advogada Cristiane Castrillon, levou cerca de 30 minutos para ser flagrado beijando outra mulher no seu 'abatedouro' após 'desovar' o corpo de Castrillon no Parque das Águas. As revelações foram feitas pela Polícia Civil nesta quarta-feira (24) durante coletiva de imprensa sobre a conclusão do inquérito que apurava o crime.
A Polícia Civil também deu detalhes sobre o depoimento da mulher que foi levada à casa de Almir poucas horas depois da morte de Cristiane. Segundo a PJC, a mulher - que foi encontrada com o ex-PM no momento da prisão dele - contou que já teve os braços segurados de forma violenta por Almir. No dia em questão, ela se encontrava pela terceira vez com o ex-policial depois dos dois se conhecerem num aplicativo de namoro.
As novas revelações também dão conta de que Cristiane morreu por ter se negado a praticar sexo anal com Almir. Por isso, ele segurou o braço das vítimas com forças e estuprou a advogada. Além de violentar Cristiane, ele a espancou e a matou asfixiada usando as mãos, um travesseiro e até as pernas.
O crime bárbado ainda se encerrou com o suspeito limpando os vestígios do crime da casa dele, onde tudo aconteceu e deixando o corpo de Castrillon no Paque das Águas, dentro do carro dela, vestida e até mesmo de óculos escuros. Depois, Almir se preparou para encontrar com a segunda mulher.
Nesta quinta, ele foi indiciado por estupro, feminicídio e fraude processual. Atualmente o ex-PM está preso numa cela isolada na Penitenciária Central do Estado.