Pais de alunos do campus de Cáceres do Instituto Federal de Mato Grosso entraram em contato com o a redação do site Folha 5 para dizer que estão sofrendo com a falta de transporte público e que o que atualmente está disponível pode ocasionar acidente com os alunos, eles contam que prefeitura e câmara tem fechado os olhos para a situação e que por isso muitos alunos estão desistindo das aulas na cidade.
"Um fato mais grave, alunos do IFMT, estão desistindo de estudar, por falta de transporte escolar gratuito, só existe uma linha clandestina, que todo mundo sabe as condições caóticas e ninguém faz nada. O valor da passagem é de 7 [reais] e segundo o responsável por essa linha clandestina, passará a ser 8 reais no próximo semestre", conta um dos estudantes.
Eles contam que a situação atual do ônibus que faz o translado com os alunos está causando risco aos estudantes.
"Os ônibus clandestinos, estão com os pneus carecas, janelas quebradas, o volante sai nas mãos do motorista, o assoalho todo esburacado, constantemente quebra em plena via, esse ônibus cruza a BR com os alunos em pé, os sentados sem cinto de segurança, o ônibus está só a sucata, são 3 ônibus que fazem rotas diferentes, transportando diariamente mais 60 alunos cada um. Pedimos socorro pelos nossos filhos", conta uma mãe.
Os pais contam que já foram na prefeitura de Cáceres para pedir ajuda e que a prefeita Eliene Liberato(PSB)e não foram recebidos. Eles disseram também que a Câmara de vereadores está fechando os olhos para o caso e que tiveram que entrar no Ministério Público para que providências possam ser tomadas.
"Aqui em Cáceres, já fomos a prefeitura, a prefeita nem nos recebeu. O secretário de educação Fransergio [Piovezan] diz que não tem responsabilidade com as crianças do IFMT, que Estado mal paga pelo alunos que estudam nas escolas estaduais", explica um dos pais.
"É um jogo de empurra. Os vereadores fecham os olhos. O MPE[Ministério Público Estadual] nos atendeu e diz que não pode fazer muito, mas vai tentar a intermediação", contou.
Uma série de fotos foi enviada pelos pais para a reportagem. Confira:
OUTRO LADO
A redação não conseguiu entrar em contato com a empresa responsável pelo transporte. O espaço está aberto, caso a ermpresa queira se posicionar.