Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Com 983 registros e uma morte Cáceres é a terceira cidade do Estado com maior número de casos de dengue
Por Gazeta Digital/Expressão Notícias
05/03/2025 - 08:19

Foto: Expressão Notícias

Com 983 casos e uma morte, Cáceres é a terceira cidade do Estado com maior número de casos de dengue registrado, nos meses de janeiro e fevereiro, deste ano. Em primeiro aparece Rondonópolis, com 1.809 casos e, segundo, Várzea Grande, com 1.049. É o que aponta o Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Ao todo o Estado contabiliza 9.365 registros de dengue. Na Capital Cuiabá foram 804 casos.

Nos dois primeiros meses do ano, o Estado já atingiu o mesmo número de mortes por chikungunya registrado ao longo do ano de 2024: 21 óbitos, além de 10 casos em investigação. Nos casos de dengue já são cinco mortes confirmadas e quatro casos sob investigação, totalizando ao todo, conforme o painel, 40 óbitos pelas arboviroses.

Em um comparativo com janeiro deste ano, quando o estado registrou 3.515 casos confirmados e uma morte, houve um aumento de 166% em apenas um mês.

A situação é ainda mais alarmante quando se trata da chikungunya. Em janeiro deste ano Mato Grosso havia registrado 3.765 casos confirmados e quatro mortes. Este número saltou para 14.897 em fevereiro, aumento de 295%. Quando se fala em mortes, ao registrar 21 casos, os óbitos pela doença saltaram 425%.

Cuiabá é disparado o município com mais ocorrências de mortes pela doença. A Capital já registrou 3.945 casos confirmados, com 18 mortes. Rondonópolis está com 4.816 casos confirmados e dois óbitos, seguido por Várzea Grande com 1.079 casos e três mortes, além de Cáceres com 963 casos confirmados da doença.

Os dados do Painel de Arboviroses da SES indicam que em 2024 o estado registrou 21 óbitos por chikungunya ao longo do ano, com 21.542 casos confirmados.

Na semana passada, o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) enviou às autoridades uma proposta para a criação de centros de triagem destinados ao atendimento de pacientes com sintomas das arboviroses, assim como funcionou na pandemia da covid-19.

Na ocasião, Diogo Sampaio, presidente do CRM-MT, destacou que o crescimento no número de casos, que tem causado superlotação nas unidades de saúde, deverá ser mais intenso nos próximos meses. As projeções indicam que ainda não estamos no pico de casos, previsto para ocorrer entre março e abril, coincidindo com o período de maior incidência de doenças respiratórias e isso vai pressionar ainda mais o sistema de saúde.

 

 

Carregando comentarios...