Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Realidade poética
Por por Rosildo Barcellos
05/03/2013 - 10:02

A diversidade, as diferenças, os regionalismos sociais e culturais revolvem de certa forma o fundamento universal dos direitos humanos; embora esse conceito a mulher carrega impregnado ao seu ser, juntamente com o Dom divino de estender a mão a quem não pediu e doar de coração aquilo que nem foi solicitado. Nada mais justo que,por isso estabelecer um dia especial para homenageá-las.Em verdade há mais de uma versão para a origem do Dia Internacional da Mulher, mas várias remetem a greves de trabalhadoras de fábricas têxteis desde a Revolução Industrial, no século 19. Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários até 60% menores que os dos homens. Além disso, muitas sofriam agressões físicas e sexuais. Uma das versões do desfecho da marcha é a de que as manifestantes teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local, matando cerca de 130 mulheres. O fim mais aceito, porém, é o da interrupção da passeata pela polícia, que dispersou a multidão com violência. A versão do incêndio tem concatenação com a tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911. O fogo matou mais de 150 mulheres, com idades entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias.A falta de medidas de segurança do local - as portas teriam sido trancadas para evitar a saída das empregadas - foi apontada como o motivo do alto número de mortes. 8 de março é símbolo da luta pelos direitos da mulher, e foi oficializada pela Unesco em 1977. No Brasil o que não faltaram foram declarações de amor, desde clássicos da MPB, como "Luiza" de Tom Jobim e "Iolanda" de Pablo Milanés – versão Chico Buarque, e também pop-rock como”Angela” Raul Seixas, "Carla" do LS Jack, e "Sílvia” Camisa de Vênus. Tiveram também, músicas que simplesmente falavam da mulher, sua rotina, seus hábitos, "Dani" do Biquini Cavadão, "Leila" do Legião Urbana e “Amanda” com Felipe Dylon; são bons exemplos disso, apesar da minha preferência ser na linha de melodias mais calmas como “Cristina” do Roupa Nova;“Laura” de Silvio Caldas e a incomensurável Carmen de Bizet. Mas, não foram apenas músicas e poesias feitas para as mulheres, mas também por mulheres. Elas cantaram e encantaram com suas belas vozes. E com sua músicas, romperam tabus e influenciaram gerações.Na área jurídica tivemos avanços A Lei Maria da Penha promoveu o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito domestico ou familiar. Entretanto independente da área jurídica, histórica, trabalhista ou estética; o termo mulher sempre vai remeter-nos para o que encarna o verdadeiro entendimento da palavra e a que mais amplo conceito tem que é a mulher – mãe.Ainda não sei porque cargas d`´agua e´estatisticamente comum que nossas mães cruzem os portais do infinito antes de nós , e assim , aprendamos a transferir, todo o significado para outras mulheres, que são mães de nossos filhos , e para nossas filhas , que serão mães dos nossos netos e eles sendo bem orientados e educados podem fazer a diferença neste mundo. Louve-se que este seja o sublime milagre da vida. Destarte, se o homem encarna a força do Criador, a mulher encarna sua beleza e amor. O homem e a mulher, são complemento um do outro, são a coroação da criação. Esta é uma realidade poética intransponível e indiscutível. *Articulista
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