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Polícia Federal realiza operação contra crimes de abuso sexual infantil em Cáceres
Por Kamila Arruda | Primeira Página
11/09/2025 - 17:23

Foto: PF

As investigações identificaram um suspeito que utilizava a internet para acessar e compartilhar conteúdos de exploração sexual infantil por meio de uma conta criada com nome falso

 

Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (11), em Cáceres, a quinta fase da Operação Anjo Protetor, voltada ao combate ao armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Durante a ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela 3ª Vara Criminal da cidade.

As investigações identificaram um suspeito que utilizava a internet para acessar e compartilhar conteúdos de exploração sexual infantil por meio de uma conta criada com nome falso, possivelmente para dificultar a ação das autoridades. Após o afastamento do sigilo de dados, autorizado judicialmente, a verdadeira identidade do investigado foi confirmada.

Durante a operação, os policiais apreenderam o celular do suspeito, além de elementos que contribuirão para o avanço das investigações. A Polícia Federal destaca que o combate a esse tipo de crime é essencial, uma vez que a circulação de material de exploração infantil pode incentivar novos abusos e a comercialização desses conteúdos na internet.

Alerta e prevenção

Em nota, a corporação reforçou a importância de pais e responsáveis acompanharem de perto a vida online de crianças e adolescentes, orientando-os sobre o uso seguro de redes sociais, aplicativos e jogos. Observar mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo excessivo em relação a dispositivos eletrônicos, é considerado um sinal de alerta.

A Polícia Federal ainda enfatiza que as vítimas de exploração sexual infantil devem ser protegidas e amparadas, e que a prevenção é a principal forma de garantir a segurança e o bem-estar dos jovens. Conversas abertas sobre riscos virtuais e orientações sobre como agir diante de situações suspeitas são medidas consideradas essenciais para evitar novos casos.

“A informação continua sendo a melhor ferramenta para proteger crianças e adolescentes, e todos devem estar atentos aos sinais de risco no mundo físico e digital”, destacou a corporação.

 

 

 

 

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