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Morte de juíza: enfermeiro tem prisão decretada
Por Diário de Cuiabá
09/06/2013 - 10:50

Foto: Midia News
A Justiça determinou a prisão preventiva do enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, acusado de matar a ex-mulher e juíza Glauciane Chaves de Melo, de 42 anos. O crime aconteceu dentro do gabinete da vítima, no Fórum de Alto Taquari (479 km ao sul de Cuiabá). Na tarde de ontem, o corpo da magistrada foi velado no Plenário 1 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, localizado na Capital. Colegas de trabalho, parentes e amigos foram ao local prestar a última homenagem. Evanderly atirou em Glauciane porque não aceitava a separação. O contrato de relacionamento estável do casal foi dissolvido em janeiro deste ano. Eles não tinham filhos. Os dois são de Belo Horizonte e estavam em Mato Grosso há 1 ano, desde quando ela foi chamada para assumir a função, depois de passar em um concurso público. Uma força-tarefa foi formada pela Segurança Pública e está no município, onde ocorreu o crime, fazendo buscas. Policiais civis e militares, bem como aeronaves foram mobilizados e as fronteiras estão sob vigilância constante. A arma do assassinato, um revólver calibre 38, estava no jardim da entrada do fórum e a polícia acredita que foi descartada no local pelo acusado, que fugiu andando. O crime chocou os moradores de Alto Taquari, em especial os funcionários do Hospital Municipal da cidade, onde Evanderly de Oliveira Lima estava trabalhando, num contrato de experiência. Na noite de quinta-feira, ele daria mais um plantão, como fazia desde que começou a trabalhar na unidade médica, no dia 1º de abril deste ano. Conforme uma funcionária do setor de enfermagem, que pediu para não se identificar, Evanderly chegou para o seu plantão por volta das 19 horas de quinta-feira. Uma hora depois, ligou para sua superior informando que não estava se sentindo bem e que, por esta razão, iria embora. A reportagem ouviu dois funcionários do hospital e nenhum deles quis se identificar. Disseram, porém, que o acusado jamais apresentou qualquer sinal de descontrole. “Ficamos todos chocados. Não imaginávamos que ele pudesse fazer algo assim”, disse um dos funcionários. Hoje o corpo da juíza será levado para a cidade de Conselheiro Lafaiete (MG), onde ela nasceu e será enterrada. Antes de passar no concurso público, Glauciane trabalhava como assessora jurídica de desembargadores em Minas Gerais.
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