O mutirão carcerário realizado na Cadeia Pública de Cáceres nos dias 27 e 28 e 29 de maio resultou, até agora, na soltura, através da progressão de regime para semi-aberto, de 15 reeducandos e três reeducandas da Cadeia Feminina. A informação é do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da Vara de Execuções Penais da Comarca.A ponte "presos-vara criminal- está sendo feita pelo EMAJ, Escritório Modelo de Assistência Judiciária, onde os alunos do curso de Direito fazem aulas práticas. Um total de 70 alunos participou da análise dos processos, após, no mutirão, terem ouvido mais de 400 presos do 'cadeião' e mais de 40 presas da Cadeia Feminina.São universitários dos últimos semestres do curso. O juiz Jorge Alexandre recem assumiu a Vara de Execuções Penais e quer um diagnóstico da Cadeia. "Quero saber a situação na qual se encontra cada preso, pois muitas vezes é necessário a revisão processual, para a contagem de remição. Também sobre o estado de saúde deles e reivindicações"-afirmou. O mutirão foi realizado pelo Fórum e Unemat, através do Curso de Direito, com a supervisão dos professores Marcelo Horn, Fábio de á, César David Mendo e Júlio Bocovis. Alunos do curso de Direito fazem estágio no Emaj a partir do 7º semestre.O Emaj atende as pessoas que não podem constituir advogado, tanto na esfera Civel quanto na Criminal, explica o advogado e professor Marcelo Horn. "O atendimento é diário, das 13:00 horas até as 17:00,e os assistidos passam por uma triagem ora ver se fazem jus ao atendimento.Nesses 12 anos de existência do Emaj já atendemos mais de 5 mil famílias carentes." No mutirão,os acadêmicos que participaram no atendimento aos presos, fizeram a separação dos processos que foram encaminhados à Vara de Execuções Penais para análise e decisão do juiz.