Aluno de escola municipal exibe filme no Festival de Cinema de Cáceres
Por Esdras Crepaldi/SME
12/12/2013 - 18:09
O Festival de Cinema Olhares do Pantanal, já em sua segunda edição, vai ocupar as telas do Cine Xin, em Cáceres, e projetar realizações de artistas amadores até domingo próximo , dia 15 de dezembro. Segundo a coordenação do evento desde o último dia 11, os alunos da rede pública e os moradores dos bairros mais afastados do centro de Cáceres já estão curtindo o melhor das produções brasileiras nas atividades: A Escola vai ao cinema e Cinema no bairro.
Porém, a grande expectativa na cidade gira em torno da Mostra Cine Cáceres, subsidiada pela Secretaria de Estado Cultura e que trás 10 filmes produzidos por jovens talentos da cidade. Participante da oficina de cinema que Amauri Tangará realizou em agosto no município, com o objetivo específico de criar demanda de produções de cinema na cidade e principalmente nas escolas, O estudante da Escola Municipal Raquel Ramão da Silva, Yenan França, foi um dos que se destacaram neste projeto.
O jovem Yenan teve seu trabalho classificado e reconhecido pelo cineasta. Ele participa da mostra de cinema com seu curta-metragem “Às 21 horas”. O filme que aborda um tema bem atual, que que ocorre nas relações sociais e principalmente nas escolas, o bullying, vai ser exibido nesta sexta-feira 13, as 20h30 no Cine Xin.
Para a Professora Rosângela Rocha, que é professora na mesma unidade de ensino que o Yenan França estuda, e, que também participou da oficina de cinema com o cineasta Amauri Tangará, o filme do aluno é um fruto desta iniciativa.
Ela explica que este tipo de projeto, oferece outras linguagens e serve de instrumento pedagógico, no sentido do conhecimento. “É uma outra abordagem do cotidiano, pois proporciona criatividade, imaginação e concentração”, comenta Rosângela .
Já Amauri Tangará comemora o sucesso da oficina em Cáceres. “Deu certo e os filmes têm qualidade e consistência, demonstram a possibilidade do surgimento de um importante núcleo de produção na cidade. Sinto-me recompensado.” Finaliza Tangará.