Região Oeste clama por obras de infraestrutura
Por Ferreira Júnior
15/01/2014 - 15:29
Abandonada pelo governo de Mato Grosso. Há muitos anos, a região Oeste pede socorro, depois de inúmeras mobilizações pela reconstrução do asfalto da entrada da BR-174 que interliga o trevo denominado “Cacho” à cidade de Araputanga e a MT-248, ligando Araputanga à Jauru, a população sofre com o descaso da construtora, que danificou ainda mais a pavimentação asfaltica e paralisou a obra.
O trecho que compreende as cidades de Araputanga, Indiavaí, Figueirópolis D´Oeste e Jauru, foi recortado pela empreiteira, tornando mais difícil a trafegabilidade e causando sérios transtornos aos motoristas que trafegam pela região marcada por inúmeros acidentes e mortes.
O governo tem desperdiçado rio de dinheiro público em operação tapa-buraco, feito de má qualidade, para manter a conservação da rodovia e recentemente através da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (SEPTU) contratou a Terranorte-Eng. e Serviços Ltda para a recuperação da MT-248, envolvendo as quatro cidades pelo valor de R$ 11.282,205,25 (Onze milhões, duzentos e oitenta e dois mil, duzentos e cinco reais e vinte e cinco centavos).
Solução:
As autoridades, deputados, prefeitos e vereadores da região questionam o tratamento dado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) à região e, principalmente o valor da obra contratada, que está sendo feita, segundo eles, de forma inadequada. “Estão cortando a parte boa do asfalto danificando a rodovia ainda mais”, observou o secretário de Administração e ex-prefeito de Figueirópolis D´Oeste Layr Mota (PP).
Postulante a uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições desse ano, o progressista Layr Mota apontou uma solução para o problema. “A solução seria o governo fazer uma parceria com os municípios, firmando convênio e esse recurso que é altíssimo fosse repassado para os municípios fazer a manutenção na rodovia”, observou que o valor pago a empreiteira para a recuperação de Araputanga a Jauru chega a quase R$ 200 mil por quilômetro.
De acordo com Mota o convênio seria feito com os municípios e os valores seriam repassados proporcionalmente a quantidade de quilômetros que seria de sua responsabilidade. “Se for dez quilômetros o município receberia, no caso R$ 2 milhões e através de um termo de cooperação técnica se o município não cumprir fica inadimplente”, disse ao observar que a empresa atrasa a obra, não mantém a conservação e nada acontece.
Segundo ele, a sugestão poderia ser legalizada através de uma Lei aprovada pelos deputados estaduais e ser aplicada em todo o Estado. “Seria um grande avanço para o governo, os municípios e tanta gente deixariam de morrer nas rodovias de Mato Grosso”, afirmou.
Recursos:
Somados os dois trechos de recuperação asfáltica contratada pelo o governo na região Oeste totaliza quase R$ 23 milhões para ser concluída no prazo de um ano.
Reivindicação:
Um dos representantes da região na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Ezequiel Fonseca estará neste sábado, dia 18/01, no “Comando Popular”, programa apresentado por Ferreira Júnior, no horário das 12 às 13 horas através da Rádio Vale FM 90.9 falando sobre o assunto.