Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Ministério Público questiona obra na MT-248, que liga Araputanga a Jauru
Por Ferreira Júnior
30/01/2014 - 09:01

Foto: Ferreira Junior
A obra de restauração da MT-248, principal ligação entre Araputanga e Jauru, contratada pelo governo do Estado pelo valor de R$ 11.282,205,25 (Onze milhões, duzentos e oitenta e dois mil, duzentos e cinco reais e vinte e cinco centavos), está sendo questionada pelo Ministério Público, através da Promotoria de Justiça da Comarca de Araputanga. O Promotor Luiz Fernando Rossi Pipino informou que recebeu representações de cidadãos, vereadores, apresentando a problemática da obra que interliga as cidades de Araputanga, Indiavaí, Figueirópolis D´Oeste e Jauru. “Para apurar toda essa celeuma, o uso dos recursos públicos, a segurança dos usuários da rodovia, nós instauramos informalmente procedimento investigatório”, informou que requisitou vários documentos, tanto da empresa vencedora do certame licitatório quanto da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (SEPTU). Doutor Luiz Fernando informou ainda que solicitou da Polícia Militar as ocorrências registradas no último quadrimestre, envolvendo acidade de trânsito na rodovia, bem como solicitou do Centro Operacional de Apoio ao Ministério Público do Estado, a designação de um profissional habilitado na área de engenharia civil, para medir se a qualidade da obra está condizente com o investimento. “Enfim, vamos apurar eventuais irregularidades que possam estar acontecendo para que no futuro, se houver a comprovação disso, deflagrar Ação Civil Pública, para reparar os danos causados”, afirmou. Nos dias 17 e 18/01, manifestantes interditaram a rodovia, próxima ao município de Araputanga e também em Indiavaí, reivindicando providências do governo do Estado para retomada da obra que fora abandonada pela construtora responsável. O asfalto foi recortado pela empreiteira, causando sérios transtornos aos motoristas que trafegam pela região marcada por inúmeros acidentes e mortes. “ Em apenas trinta dias três pessoas morreram de acidente nessa rodovia”, disse na oportunidade um dos organizadores do manifesto Waldemir Alves de Souza (Pipoca).
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