Torcedor pede ao MPE que investigue 'caixa preta'da FMF
Por Midianews
02/02/2014 - 08:36
O representante comercial Ronicley dos Santos entrou com uma ação no Ministério Público Estadual (MPE) para que o órgão tome uma medida contra a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF).
Ele usou basicamente parte dos argumentos de um ofício encaminhado pelos presidentes de seis clubes de futebol à entidade, cobrando a abertura de uma suposta "caixa preta" da instituição.
Torcedor há 15 anos do futebol mato-grossense e frequentador dos estádios de futebol, Ronicley anexou, na sua denúncia ao MPE, cópias de reportagens feitas pelo MidiaNews e por outros veículos de comunicação, como base para pedir a investigação. "Solicito aos digníssimos promotores (...) uma profunda devassa nesta entidade, que se transformou num verdadeiro feudo financeiro"
MidiaNews
Cuiabá, Domingo, 2 de Fevereiro de 2014
Buscar
» PÁGINA INICIAL
» QUEM SOMOS
» FALE CONOSCO
» DENUNCIE À REDAÇÃO
FaceBook MidiaNews
Twitter MidiaNews
RSS MidiaNews
» Política » Opinião » Eleições 2012 » Polícia » Cuiabá 2014 » Cotidiano » Economia » Judiciário » Variedades » Cinemas » Esportes » Agronegócios » Meio Ambiente » Equilíbrio » Negócios » Brasil » Mundo » Carros Entrevista da semana
LEI ANTICORRUPÇÃO
“Quem vota mal não é vítima, é cúmplice”, afirma promotor
Entrevista da Semana
Enquete
Você é a favor ou contra os "rolezinhos" nos shoppings de Cuiabá?
A favor
Contra
Tanto faz
parcialvotar
Publicidade
Newsletter
Preencha os dados abaixo para receber nossos informativos:
Nome:
Email:
assinarcancelarEnviar
Publicidade
ESPORTES / FATOR EXTRACAMPO01.02.2014 | 14h00 - Atualizado em 01.02.2014 | 14h26 Tamanho do texto A- A+
Torcedor pede ao MPE que investigue "caixa preta" da FMF
Dirigentes de clubes também suspeitam de contratos com TVCA e Chevrolet
MidiaNews/Olhar Esportivo
Clique para ampliar
Torcedores e dirigentes de clube colocam Orione (detalhe) na mira: suspeita de "caixa preta"
DÉBORA SIQUEIRA
DA REDAÇÃO
O representante comercial Ronicley dos Santos entrou com uma ação no Ministério Público Estadual (MPE) para que o órgão tome uma medida contra a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF).
Ele usou basicamente parte dos argumentos de um ofício encaminhado pelos presidentes de seis clubes de futebol à entidade, cobrando a abertura de uma suposta "caixa preta" da instituição.
Torcedor há 15 anos do futebol mato-grossense e frequentador dos estádios de futebol, Ronicley anexou, na sua denúncia ao MPE, cópias de reportagens feitas pelo MidiaNews e por outros veículos de comunicação, como base para pedir a investigação. "Solicito aos digníssimos promotores (...) uma profunda devassa nesta entidade, que se transformou num verdadeiro feudo financeiro"
“Resolvi tomar essa medida porque não é de hoje que vejo algumas matérias na imprensa colocando sob suspeita essa administração da Federação Mato-grossense de Futebol. Primeiro de tudo, temos que tirar essas dúvidas que a imprensa divulga para poder voltar a ter credibilidade. Nada funciona quando você não tem credibilidade”, disse.
No documento encaminhado à Coordenação das Promotorias de Interesse Difuso e Coletivos, ele citou o contrato firmado em 2010 entre a FMF e a TV Centro América (Globo/4) para a transmissão com exclusividade do campeonato mato-grossense de futebol.
“Os clubes têm reclamado que essa parceria prejudica mais do que ajuda. Alguns alegam que não assinaram e nem possuem documentos desse contrato”, disse.
O mesmo pedido foi solicitado pelos presidentes dos Mixto Esporte Clube, Cuiabá, Luverdense, Mato Grosso, Cacerense e União, em um ofício protocolado no dia 10 de janeiro passado na federação.
O torcedor ainda questionou o contrato entre a FMF e a Chevrolet, assinado no ano passado com a montadora. “Os clubes também alegam que não tiveram nenhum acesso a nenhum benefício com o contrato entre a federação e a empresa”. Os clubes cobram a entrega dos veículos", observou Ronicley dos Santos.
A venda do Dutrinha, em 2011, também é questionada pelo torcedor. Na época, a Prefeitura de Cuiabá pagou R$ 3,5 milhões pelo estádio e cerca de R$ 1,5 milhão foram amortizado em dívidas da FMF com o INSS.
“É necessário que os atos da federação sejam mais claros e transparentes, tanto para os clubes filiados, patrocinadores e torcedores, que levam seu coração e alegria aos estádios de futebol. Por isso, solicito aos digníssimos promotores (...) uma profunda devassa nesta entidade que se transformou num verdadeiro feudo financeiro”, afirmou o torcedor.