O ex-deputado federal Pedro Henry (PP) readequou os horários de trabalho para atender o que prevê a legislação penal e conseguir manter os dois empregos. O progressista chegou a ter uma jornada de trabalho de 12 horas diárias. Conforme a defesa do ex-parlamentar, a mudança foi apresenta na tarde desta sexta-feira (14) à Justiça. A partir de agora, Henry vai priorizar o emprego no Instituto Médico Legal (IML), de onde é médico legista concursado. Lá ele cumprirá seis horas por dia. Já no Hospital Santa Rosa, o progressista teve sua carga horária reduzida de oito, como previsto inicialmente, para apenas duas horas diárias. Ele chega às 7h e sai às 9h. O salário também foi readequado. Passou de R$ 7,5 mil, para R$ 2,5 mil. O Ministério Público Estadual, por meio do promotor de Justiça Joelson de Campos Maciel, no entanto, deu parecer para que Henry escolha um dos dois empregos. Para esta semana é aguardada uma nova manifestação do juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais, sobre o caso. A defesa acredita que o magistrado permitirá que o ex-deputado trabalhe nos dois locais, já que houve uma adequação nos horários. Henry cumpre pena de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi acusado de envolvimento no caso que ficou conhecido como Escândalo do Mensalão. MULTA – A defesa do ex-deputado afirmou também que ele ainda não foi notificado sobre a determinação para quitar a multa de R$ 1,3 milhão imposta no ato de sua condenação no prazo de 10 dias. Henry, todavia, já manifestou o desejo de parcelar o valor. Os recursos devem ser direcionados à melhoria do sistema penitenciário.