Cerca de 300 servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), decidiram pelo indicativo de greve a partir da próxima quinta-feira (21), após uma assembléia que foi realizada na manhã desta segunda-feira na sede da Instituição. O objetivo da paralisação é a reforma salarial e melhores condições de trabalho. Durante a paralisação estarão inoperantes os serviços de: emissão de documentos, vistorias em assentamentos e serviços de saúde aos integrantes do movimento sem-terra. Segundo o diretor do sindicato dos servidores da INCRA, Rossevel Motta, os pedidos de melhorias trabalhistas já se estendem por dez anos e apenas no ano passado um aumento de R$ 211 foi feito na de maneira gratificatória. “Não queremos apoio de gratificação, queremos aumento m folha de pagamento. Trabalhamos de sol a sol e não somos reconhecidos”, disse o diretor. Outra reivindicação é a data-base de aumento do salário anual. Segundo Motta, até o ano de 1990 essa data se estabelecia no mês de maio, mas tem 20 anos que isso não acontece. “Precisamos de incentivo remunerado, queremos 25% de aumento além de ter todo ano uma reforma financeira", argumentou o diretor. A greve dos servidores começa na próxima quinta com tempo indeterminado para finalização. Enquanto isso, do lado de fora do instituto, cerca de 40 famílias do assentamento Nova Conquista, do município de Nova Olímpia, cobra compromisso de alojar as famílias em fazendas já improdutivas.