Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
José Eduardo Ramsay Torres divulga carta explicando porque desistiu de sair à prefeito
Por Editoria
08/07/2012 - 10:01

Foto: arquivo
Agradeço à Deus, a minha família, amigos e simpatizantes que nutriram, juntos comigo, um projeto de uma Cáceres melhor para todos nós. Porém, se eu fizesse a minha vontade prevalecer sobre a vontade do grupo a que pertenço, mostraria não estar preparado para governar esta cidade. Em um momento em que todo o Brasil cresce, Mato Grosso cresce e nós assistimos, seria falta de bom senso lançar uma candidatura a prefeito onde a única coisa certa é marcar presença de um partido como meu, o PSDB. Não que fosse uma candidatura em vão, pois cada cacerense tem a certeza de saber o que precisa ser feito, cada cacerense tem a indignação contra aqueles que deveriam lutar por Cáceres e lutam contra a cidade. Uma campanha seria uma excelente oportunidade de trazer à tona todas as necessidades que a nossa cidade tem, para agora e para o futuro, de desafiar em debates os outros candidatos postos e, no resultado de um projeto, termos uma população mais consciente e atenta aos compromissos que cada político deve cumprir. Honestidade, probidade e dedicação não são diferenciais políticos de nenhum candidato, isso é o mínimo necessário para aquele que se propõe a governar a nossa cidade. Esse mínimo eu tenho, por isso meu grupo nutriu o sonho de realizar o projeto da prefeitura. No entanto, não canso de dizer que nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos, e o individualismo, o estrelismo e a vaidade já fizeram muito mal a nossa cidade. Esse individualismo inviabilizou grandes realizações que poderíamos ter alcançadas se todos tivéssemos nos unidos por um único candidato a deputado, por exemplo. Da mesma forma, uma pluralidade de candidatos a prefeito só viria a favorecer aqueles grupos que têm os seus votos cativos pelo assistencialismo e isso não me parece cabível neste momento. Cáceres não pode ser feudo de ninguém. Não admito que ninguém venha dizer lá fora que “manda em Cáceres”. Nossa cidade pertence aos cacerenses, nascidos e radicados aqui. Precisamos criar uma política forte, não uma política que briga dentro da cidade, trazendo prejuízos sociais, mas uma política que brigue pela nossa cidade nos cenários estadual e nacional colocando Cáceres no seu devido lugar, que é a de importante pólo turístico, comercial e universitário da nossa região. Todas as condições já estão aqui, só nos faltava à humildade e consciência de que, apesar de tão grandes nomes que daqui ficaram conhecidos, nossa cidade deixou de viver a política. Quando uma pessoa diz para outra que gosta de política a primeira imagem que vem é a de que aquele gosta de campanha, alianças e conchavos. Precisamos nos apaixonar pela política, defender os ideais partidários, discutir, propor e tirar disso o que a política realmente se propõe a fazer, que é dar uma vida melhor para cada cidadão. Novamente, agradeço a você que leu este texto, porque mostrou que se importa com o que acontece na nossa cidade. Gostando ou não de mim, você terá que estar unido a mim também, se realmente quiser o melhor para Cáceres. Eu estou unido por Cáceres. “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” Eclesiastes, 3V1. Zé Eduardo Torres - Presidente do PSDB/Cáceres
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