Encontro da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (05.06), definiu estratégias para aprovação de emenda à Reforma da Previdência (PEC 6/2019) que estabelece aposentadoria especial para as categorias. Presidente da frente e autor das emendas (98 e 99/2019) ao texto da reforma, o deputado federal Dr. Leonardo lembrou que os profissionais da saúde precisam se mobilizar em seus Estados.
“Atualmente a aposentadoria especial para ACS e ACEs é reconhecida por meio de decisões judiciais. Não há, todavia, disposição expressa nesse sentido. Esses profissionais trabalham em contato permanente com pacientes ou com material infecto-contagiante, tanto nas atividades pedagógicas, como nas atividades de coleta de dados ou burocráticas. Por isso, precisam ter assegurado o direito da aposentadoria especial”, afirmou Dr. Leonardo.
O parlamentar observou que 197 deputados federais apoiaram a proposta de emenda que foi protocolada no dia 31 de maio. As assinaturas, no entanto, não garantem a aprovação da proposta que ainda será submetida ao Plenário.
As emendas serão analisadas pelo relator da comissão, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que pode acatá-las, ou não, no todo ou em parte. Moreira tem afirmado que apresentará o relatório até o dia 15 de junho. A proposta de reforma da Previdência recebeu 277 sugestões de alteração ao texto.
O presidente da Câmara Rodrigo Maia garantiu a votação antes do recesso legislativo, que começa no dia 18 de julho. Por ser tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), o texto precisa ser aprovado em dois turnos por 308 deputados antes de seguir para o Senado.
“Nossa mobilização nos Estados é muito importante. Precisamos convencer os deputados para a importância da nossa proposta. O prazo está curtíssimo para promovermos essa mobilização em todo o Brasil em prol dos ACS e ACEs”, ressaltou Dr. Leonardo.