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Defesa Sanitária: vigilância é constante no rebanho de Mato Grosso
Por Ascom/Famato
13/01/2015 - 15:29

Foto: ilustrativa

Estado detentor do maior rebanho bovino do país (28 milhões de cabeças) e com destaque também na produção de aves, suínos e ovinos, Mato Grosso sempre tratou a questão da sanidade animal com muita atenção e responsabilidade. Neste contexto, o Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa-MT), que conta com a parceria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), encerrou o ano de 2014 tendo apoiado diversas ações e projetos para o controle e defesa sanitária animal no Estado, como no caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrada no mês de abril no município de Porto Esperidião, na fronteira com a Bolívia, além da já consolidada campanha de vacinação contra a Febre Aftosa.

 

Criado em 2009, o Fesa-MT tem como objetivo subsidiar ações de emergência sanitária no que se refere às enfermidades que constam na lista oficial da Organização Internacional para a Saúde Animal (OIE). São ações de defesa e prevenção para os rebanhos de animais localizados no território mato-grossense para que não ofereçam riscos de natureza econômica ou de saúde pública. Além disso, o Fesa-MT se empenha no controle e erradicação destas enfermidades registradas no Estado, dentre outros.

 

Desde 2011, a entidade realiza a campanha de conscientização sobre a vacinação contra a Febre Aftosa nas duas etapas realizadas nos meses de maio e novembro. Além disso, apoia o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) em ações de defesa sanitária em relação à esta doença na fronteira com a Bolívia, como acompanhamento da vacinação em propriedades na região e doação de vacinas para entidades bolivianas, para que realizem a imunização do gado no país vizinho.

 

Em 2014 foram 70 mil doses doadas na etapa de maio e 120 mil em novembro. “Estas vacinas são doadas às entidades bolivianas para uso com os produtores bolivianos cujas propriedades ficam na fronteira com Mato Grosso para que garantam a proteção do rebanho e prevenção à doença”, explica o gerente executivo do Fesa-MT, Juliano Latorraca Ponce.

 

No ano passado, um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como doença da “vaca louca”, registrado no mês de abril em uma propriedade rural no município de Porto Esperidião, na fronteira com a Bolívia, concentrou esforços da equipe sanitária animal do Estado. “Neste caso, o Fesa-MT apoiou o Indea na ação emergencial, além de indenizar o produtor pelos animais sacrificados em R$ 76 mil”, destaca Ponce. Outro caso foi a EstomatiteVesicular, registrado no município de Castanheira. “Nesta situação o Fesa-MT também esteve junto com o Indea, apoiando o deslocamento das equipes para a região para o controle sanitário”, afirma o gerente.

 

Segundo o vice-presidente do Conselho Fiscal do Fesa-MT e diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, o papel do Fesa-MT é contribuir com o órgão de defesa sanitária estadual no controle e defesa das enfermidades sanitárias. “Mato Grosso está há mais de 18 anos sem registrar um caso de Febre Aftosa. Neste ano, tivemos casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina e Estomatite Vesicular, que foram investigados e solucionados rapidamente, sem acarretar embargos à nossa carne. Todas estas ações contam com o papel fundamental do Fesa-MT, que foi pensado pelas entidades do setor agropecuário para auxiliar o Estado e os produtores neste controle e garantir que Mato Grosso tenha uma carne de qualidade, cumprindo todas as exigências sanitárias”, pontua Romanini.

 

Além da Famato, o Fesa-MT conta com os seguintes parceiros: Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat), Indea, Governo de Mato Grosso e Governo Federal.

 

 

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