“As condições atuais não são favoráveis. Acompanhamos o mapeamento feito pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por exemplo, e percebemos que a situação ainda é crítica em muitas áreas”, pontuou. Uma das regiões que sofre com as queimadas desde a última terça-feira (1º) é o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Conforme publicado, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) considera que o incêndio florestal no parque é o pior dos últimos cinco anos. Ainda não há dimensão precisa da área atingida pelo fogo e a interdição segue por tempo indeterminado.
Nesta segunda-feira (7), o ICMBio decidiu interditar totalmente os pontos turísticos de Chapada dos Guimarães diante do agravamento das condições de combate ao fogo, que havia sido parcialmente controlado por brigadistas no domingo (6), mas que agora tem potencial de se alastrar ainda mais devido a mudanças nos ventos pela região.
Levantamento
No primeiro mês do período proibitivo, entre 15 de julho a 15 de agosto, foram registrados 2.966 focos de calor no estado, segundo o Inpe. O número de focos é 9,5% menor que os 3.276 focos registrados no mesmo período no ano passado.
Pelos dados divulgados pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Ceptec/Inpe), as cinco cidades com mais registros de focos nesse mesmo período, pela ordem, são: Colniza (261); Alto Boa Vista (179), São Félix do Araguaia (165), Comodoro (136) e em 5º lugar Novo Mundo (110).
Mato Grosso é o Estado do país que mais apresentou focos de calor de 1º de janeiro até 17 de agosto, com 9.094 focos. Colniza ocupa também o 1º lugar no estado durante todo o ano, com 391 focos. O Comitê de Gestão do Fogo disse que o combate as queimadas são feitas atualmente com dois aviões, 176 bombeiros, 34 viaturas em 26 municípios para atender ocorrências.