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Com três crianças, mãe mora em barraco que pode desabar e pede ajuda
Por Diário de Cáceres/Clarice Navarro
24/09/2015 - 19:27

Foto: Amanda Alcântara Diório

Leidiane de Oliveira Bastos tem 27 anos. Ficou viúva há seis, quando tinha dois filhos, uma menina hoje com dez anos e um menino com nove. Depois, teve mais um filho, que tem dois anos, mas o pai foi embora. Os quatro moram em um cômodo de madeira, na rua Lavapés, no final do bairro Monte Verde, em frente do antigo depósito da Areeira Monte Verde. É um lote pequeno, com cinco metros de frente , cujo fundo acaba no Córrego Lavapés –sem nenhum tipo de proteção.

No único cômodo, que tem as paredes de madeira carcomida, os quatro dormem na mesma cama de casal. O local é usado também como cozinha. Não há banheiro.

Leidiane é diarista, mas não consegue fazer mais de duas diárias por semana. Os filhos mais velhos vão para a escola e o pequeno para a creche. A menina de 10 anos sofre de Transtorno Obsessivo  Compulsivo (TOC) e quando está em “casa” fica limpando o cômodo sem parar. No espaço em frente ao cômodo, há um recipiente onde é lavada a louça e as roupas.

Com o que ganha, a mãe paga seus impostos, água, energia, e alimenta seus filhos. Fez a inscrição no programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, para as casas do bairro Vila Real. Ficou sabendo essa semana que não há previsão de entrega da casa. Como ela tem o pequeno lote, pede ajuda. “Quero conseguir construir, nem que seja um único cômodo de alvenaria, maior, onde eu possa por duas camas, o fogão, a geladeira. E ter um banheiro. Eu e meus filhos usamos o da casa da minha tia, que mora perto”.

O terreno precisa de aterro. De um muro de fundo que o proteja do córrego e de animais peçonhentos. A mãe decidiu pedir ajuda. “Não posso esperar pela casa do governo. Este cômodo não aguenta mais um período de chuva. Vai desabar”.

O Diário de Cáceres visitou o local, ouviu o apelo, que fica para quem quiser ajudar: se você construiu e tem sobra da construção, pode doar. Se tem roupas, utensílios, ou quiser ajudar com alimentação, também, mas o sonho dessa mãe é ter um lugar seguro para abrigar os filhos. Cimento, areia, tijolos, madeira, telha, aterro, mão de obra. Pedreiros que quiserem se unir num final de semana. Empresários do ramo da construção civil –lojas de materiais, aterro, areia. Material hidráulico e elétrico. Um engenheiro que quiser fazer um projeto simples de construção. Tudo ajuda, e ela espera essa ajuda da população de Cáceres. Fica aqui o telefone para contato: 9950-1845. O apelo vai também ao poder público, aos clubes de serviços, entidades de classe. Vai para quem sentir que pode ajudar.

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