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Deputado Dr. Leonardo faz cronologia das obras do VLT
Por Lis Ramalho/assessoria
31/10/2015 - 08:57

Foto: arquivo

O parlamentar trouxe a público a cronologia do modal desde a data de sua escolha

 

Acalorado debate sobre o Veículo Leve sob Trilhos (VLT), entre os deputados estaduais, na Assembleia Legislativa, o deputado Dr. Leonardo (PDT) – vice líder do governo – subiu a tribuna da Casa para esclarecer alguns pontos. As divergências de opiniões a respeito do modal escolhido para atender Cuiabá e Várzea Grande, são por conta das obras inacabadas que se perduram desde a Copa do Mundo de 2014.

 

Dr. Leonardo defendeu que o governador Pedro Taques (PSDB) está conduzindo a discussão da melhor maneira, com transparência e dentro da legalidade. O parlamentar trouxe a público a cronologia do VLT desde a data de sua escolha. “Já que foram tantos debates, vamos deixar claro tudo o que aconteceu com o processo deste modal até os dias atuais, para que sejam sanadas as dúvidas”, disse.

 

O contrato 37/2012, em Regime Diferenciado de Contratação (RDC), no valor de 1,4 bilhão, foi assinado em 20 de junho de 2012, tendo a ordem de serviço expedida um dia depois. Dr. Leonardo relembrou que quando Taques ainda era senador da República, questionou o porquê o edital do VLT foi lançado somente três anos após do anúncio de que Cuiabá seria uma das cidades sedes da Copa.

 

Segundo o deputado, que acompanhou os trabalhos de Taques no Senado, a época o então parlamentar federal já vinha alertando sobre os atrasos e questionava a viabilidade do modal e o impacto econômico e social. “Ele chegou a fazer um apelo para que o desse celeridade às obras e criticou a falta de transparência, lentidão e a falta de capacidade do Estado na execução. Taques questionou também o porquê foi escolhido este tipo de modal de transporte. A Copa passou e os resquícios ficaram; até hoje as duas cidades estão cortadas por linhas inacabadas, cuja construção já retirou mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos”, disparou.

 

Dr. Leonardo lembrou ainda que, assim que o governador assumiu o Palácio Paiaguás, interrompeu o contrato da obra, através do Decreto 02/2015. Após esta medida, o chefe do Executivo passou a responsabilidade do contrato à Secretaria de Estado de Cidades (Secid), que através de um relatório elaborado por engenheiros fiscais da Pasta, constataram diversas irregularidades nos canteiros de obra de Cuiabá e Várzea Grande. O relatório e as notificações feitas ao Consórcio VLT foram encaminhados aos órgãos de controle Estadual e Federal. “Avisamos às empresas representantes do VLT que elas serão fiscalizadas neste governo", alertou.

 

 

Em setembro o Estado contratou empresa de consultoria para apurar todas as irregularidades e problemas do projeto. “Agora, o governador tenta viabilizar uma forma de consertar o erro, sem onerar ainda mais os cofres”, disse.

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