Identificado mais um bandido morto em confronto com o Bope
Por Midia News
14/08/2012 - 19:18
A GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) identificou o quarto dos cinco assaltantes do Banco do Brasil de Campos de Júlio (553 km a Noroeste de Cuiabá) que morreram no confronto com policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais), na manhã da última quinta-feira (9), na região de Comodoro (644 km a Oeste da Capital).
Trata-se de Odacir dos Santos Silva, o “Biguá”, de 22 anos, fugitivo da Cadeia Pública de Cáceres, no início de fevereiro do ano passado. Na época, 15 presos fugiram por um túnel.
Policiais que investigam o assalto não descartam a hipótese de Odacir ter sido levado a entrar para a quadrilha pelo assaltante identificado como André Luiz Pinto Braga, de 25, que também morava em Cáceres e que foi morto no confronto com o Bope.
A GCCO fez o trabalho de cruzamento das fotos dos 15 fugitivos com a do assaltante morto e que ainda não havia sido identificado.
As investigações apontam que a quadrilha que assaltou o BB era formada por cinco elementos. O assalto, na modalidade “Novo Cangaço”, ocorreu no dia anterior ao confronto. “Se, por acaso, houver mais integrantes, não participaram diretamente do crime”, explicou um policial.
Com a identificação de Odacir, somente um continua sem ter o nome revelado. O corpo está no Instituto de Medicina Legal da cidade de Tangará da Serra, aguardando a presença de familiares para fazer o reconhecimento e providenciar o sepultamento.
Dos três identificados, dois eram moradores de Cuiaba - Francisco Cardoso dos Santos Neto, de 19 anos, e Weverson Aparecido Campos da Silva, de 22.
O terceiro, André Luiz Pinto Braga, de 25, morava em Cáceres. Ele era irmão de um cabo da PM lotado no 6º Batalhão, regional de Cáceres.
O militar morava em Campos de Júlio, onde trabalhava e o irmão ia de Cáceres sempre visitá-lo. As investigações apontam que o irmão do militar seria responsável pelo apoio logístico à quadrilha no município.
O rapaz seria o responsável por passar a informação de que a agência estava com um grande volume de dinheiro.