Reportagem veiculada no Jornal Hoje da Rede Globo de Televisão mostrou o que vem acontecendo no Brasil inteiro que é o leite mais caro e também esta faltando no mercado.
De janeiro até maio, o preço do leite e dos derivados em geral subiu 10,19%, segundo o IBGE. Somente o leite tipo longa vida teve 15,02% de alta.
Muitas famílias tem diminuído a compra deste produto tão importante para a saúde de todos e mudando o hábito tão corriqueiro que é de tomar leite todos os dias. “Nos últimos 15 dias eu tô sem umas cinco marcas de leite. Eles não estão entregando”, conta Antônio Ferreira de Sousa, gerente de supermercado.
A explicação para isso é a queda na produção. A época chuvosa é considerada a melhor para que o gado dê leite, só que no último verão, a chuva chegou tarde e forte, prejudicando as pastagens. A ração também ficou mais cara.
E não é só isso: pesquisadores da Universidade de São Paulo dizem que tem produtor mudando o foco do negócio. “Uma tendência que a gente vê também são os produtores de leite migrando para pecuária de corte, atraídos principalmente pelos patamares de preço da arroba do boi gordo e do bezerro. Então, todos esses fatores juntos têm contribuído para essa menor oferta de leite”, explica Wagner Ianaguizaua, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e coordenador da pesquisa.
Na região a principal indústria de Laticínios a Coopnoroeste com os produtos LACBOM também tem sentido o reflexo da situação vivenciada no país.
Segundo a direção da empresa o período de sazonalidade hoje chega a 40% com os produtores e uma das alternativas que a empresa tem utilizado é através do Programa de Educação Continuada Leite a Pasto que incentiva através da assistência técnica a importância do produtor fazer alguns investimentos em sua propriedade rural e assim aumentar a produção de leite com alternativas simples, como por exemplo, o pastejo rotacionado.
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