Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Após repercussão negativa de plágio e com campanha em declínio, Leonardo apela
Por assessoria
13/09/2012 - 10:11

Foto: arquivo
O candidato a prefeito de Cáceres pelo PSD, Leonardo Albuquerque, após semanas de desgaste com a descoberta de que seu programa de governo é um plágio do programa do falecido prefeito petista de Santo André/SP, Celso Daniel, assim como seu slogan é cópia daquele adotado pelo candidato do PT em Cáceres, professor Edinho, decidiu partir para uma inusitada estratégia: a de tentar criar factóides contra seu principal adversário, o candidato do PMDB, Francis Maris Cruz. A notícia do plágio ganhou repercussão nacional ao ser denunciada também no jornal Diário do Grande ABC, Folha de São Paulo, e no site do portal Terra, que é o de maior acesso em todo o Brasil. O PT nacional afirmou que está adotando as providencias jurídicas pelas cópias não autorizadas do slogan e programa de governo. Desde então, o candidato do PSD, ao mesmo tempo em que buscava atribuir a responsabilidade pelo plágio a terceiros, vinha baixando o nível em seus programas eleitorais no rádio e na televisão, utilizados quase que exclusivamente para ataques aos seus adversários, com poucas propostas. Enquanto isso, Francis Maris manteve sua linha de apresentar propostas e projetos para solucionar os problemas mais urgentes da cidade e da zona rural de Cáceres, sem fazer ataques aos adversários, o que parece ter agradado à população. Vendo sua campanha declinar a cada dia, Leonardo decidiu agora dar mais uma cartada inusitada. Entrou com uma ação na Justiça pedindo a cassação de Francis porque sua vice, Eliene Liberato, mostrou no programa eleitoral da última segunda-feira algumas de suas realizações frente à Ação Social do Município, em parceria com o Governo Federal. De imediato, sua assessoria de imprensa disparou releases para toda a imprensa estadual com o sensacionalista título “Francis pode ter candidatura cassada”. A Assessoria Jurídica da Coligação Cáceres Rumo ao Desenvolvimento, do candidato Francis Maris, classificou a ação de “ridícula”, pois os programas eleitorais servem exatamente para demonstrar o que as pessoas já fizeram na vida pública ou privada que possam habilitá-las a pleitear mandatos eletivos.
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