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Vereadores insistem na apresentação de contas do Festival Internacional de Pesca
Por assessoria
13/06/2017 - 12:29

Foto: arquivo
A sessão desta segunda-feira, 13, foi marcada pela presença de diversas lideranças culturais de Cáceres que prestigiaram na sessão com projetos e requerimentos do setor.
O vereador Cézare Pastorello (PSDB) apresentou o projeto SunSet Pantanal, que objetiva ter uma atividade cultural permanente na praia do Daveron, para contemplação do pôr do sol com música e apresentações. O projeto, idealizado pelos professores Sílvia Nunes, Alexandre Nunes e pelo publicitário Maurício Lima, tem como inspiração os vários municípios turísticos onde o pôr do sol é valorizado como atração, a exemplo da Praia do Jacaré, em João Pessoa, que atrai milhares de pessoas, todos os dias, para ver o poente ao som do Bolero de Ravel.
Para o vereador Cézare Pastorello “o desenvolvimento da cidade e a melhoria dos serviços públicos é visível para todos que vivem em Cáceres. Mas, nós precisamos de muito mais cultura. É a nossa vocação, é o nosso diferencial. Somos uma cidade cultural e inteligente. O SunSet Pantanal proporcionará ao Executivo a promoção de uma atividade cultural permanente, e não episódica. Cáceres merece!”
O vereador também apresentou requerimento para que o Executivo apresente os motivos e de onde saiu a ordem para apagar o grafite do artista plástico Rafael Jonnier. No uso da tribuna, o vereador disse que, apesar do executivo ter direito de repintar qualquer patrimônio público, quem perdeu foi Cáceres, e perdeu muito. “O local já havia se tornado ponto de visitação de turistas. Vejam no facebook, mais de 150 postagens de pessoas que tiraram foto na frente da obra. Agora, só resta uma parede branca.” 
Para o vereador, a atual legislatura e administração é responsável por garantir que a cultura de hoje seja a história de amanhã.
O vereador ainda apresentou mais dois requerimentos, um pedindo a prestação de contas do 36º Festival de Pesca e outro cobrando o plano de manejo de resíduos das embarcações que atracam na orla de Cáceres.
“Quando eu pedi a prestação de contas das últimas realizações do FIPe, o executivo chegou a informar que não tinha condições de fazê-lo, e entregou um amontoado de papeis digitalizados, que em nada se parecem com uma prestação de contas. Agora, estou pedindo a prestação de contas desta edição. Não há desculpas, é quem organizou que vai apresentar, e a população precisa saber o quanto e como foram gastos os recursos públicos na realização do Festival. Cria-se toda uma estrutura em torno dos shows nacionais comerciais, e tenta-se vender a ideia de que esses shows são apenas mais uma atividade, e o pior, que não houve utilização de recursos públicos. Precisamos dessa radiografia dos gastos para pensar se devemos manter o modelo, voltar aos shows exclusivamente gratuitos ou inovar. Antes de tudo, é preciso conhecer.”
A vereadora Valdeníria Dutra, tomando conhecimento da resposta do Executivo de que nunca havia sido recebido nenhuma emenda para realização do FIPe, usou a tribuna e disse que tem certeza de que a informação está equivocada. “Como que pode esse documento dizer que o município nunca recebeu nenhuma emenda para o FIPe, se eu estava junto com o então deputado Airton Português quando só ele liberou mais de um milhão de recursos para o FIPe?”
A atual administração alega que a administração do prefeito Túlio Fontes gastava até 2 milhões de recursos públicos na realização do FIPe, que tinham shows gratuitos. Na última edição do modelo, em 2012, apresentaram-se as atrações Rosa de Saron, Fernanda Brun, Alceu Valença, João Bosco e Vinicius, Jota Quest, Cheiro de Amor, Fagner, Zeca Baleiro e várias outras bandas regionais, sem cobrança de ingressos.
 

 

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