A sessão desta segunda-feira, 19, foi marcada pelo sentimento de pesar dos vereadores pelo falecimento da genitora do prefeito Francis Maris Cruz, a senhora Irene Cruz. Todos os vereadores que usaram a tribuna manifestaram seus sentimentos de condolência.
Na palavra livre, servidores da educação, organizados na Comissão Pró-FG, leram uma Nota de Repúdio pela falta de atualização e pagamento da Função Gratificada aos secretários das escolas. Alegam que um diretor, trabalhando 40 horas, chega a ganhar menos que um professor de 10 horas, e ainda tem que arcar com despesas de pequeno valor, necessárias ao funcionamento das unidades.
Durante a sessão, foram promulgadas duas leis que, enviadas ao executivo, não tiveram a sanção e nem o veto do prefeito. Foram as leis de instituição da Equoterapia como tratamento auxiliar na saúde e a lei de criação do Conselho Municipal de Esportes e Fundo Municipal de Esportes, de autoria do vereador Cézare Pastorello.
“Não sei o porquê do prefeito Francis não ter sancionado esse importante projeto de lei no prazo hábil. Desde antes das eleições já tratávamos desse projeto, e temos pressa para organização do setor esportivo. De todo modo, com a promulgação, a lei passa a vigorar a partir da publicação, e o conselho já pode ser montado. É importante que a população entenda a importância e participe do Conselho. Vários programas do Ministério dos Esportes dependem do Conselho existir no município para serem liberados” afirma Pastorello.
Com a promulgação, a lei passa a ser reconhecida como existente, independentemente da sanção do prefeito. Segundo o vereador, a intenção é que o Conselho e o Fundo sejam efetivados até o fim do ano, para já receber recursos no ano que vem.
CRIMINALIDADE
Para Pastorello, um dos piores problemas da nossa cidade ainda é a criminalidade. Ele atribui a falta de opções de lazer, cultura e esportes como um dos motivos para o aumento no consumo de drogas por jovens, o que aumenta o número de furtos. “É um trabalho de 360 graus que estamos desenvolvendo. Fortalecer e promover atividades culturais, consolidar a prática esportiva, reconhecer os nossos heróis no esporte e fortalecer vínculos familiares funcionam muito bem na prevenção. Mas, aquela pessoa que já está na dependência química, hoje é ignorada pelo Estado. Ela só recebe atenção quando se torna criminoso. Ou seja, primeiro, devemos prevenir que o jovem se torne viciado. Se não conseguimos, devemos tratar o viciado para que ele não se torne bandido. É uma luta de toda a sociedade”.
O próximo passo a ser dado é a realização do fórum de composição do conselho, que deverá ser organizado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.