Os vereadores só devem retornar a antiga Câmara, no início do próximo ano. Em uma inspeção realizada no prédio, na quinta-feira (19) eles foram informados pelo construtor da empresa Pasgualotto Engenharia, responsável pela obra que, apesar do avanço, o projeto só será concluído em meados de dezembro. Outro fator que pode atrasar o cronograma é a demora da empresa que fará a ampliação dos gabinetes que ainda nem começou.
A vistoria na obra foi feita por um grupo de vereadores liderados pelo presidente da Casa, Domingos Oliveira dos Santos. Além da restauração das instalações elétricas, de acordo com Domingos dos Santos, constam do projeto, a instalação de Sistema de Proteção de Descarga Atmosférica (SPDA) e poste de transformação. A obra irá custa a Câmara R$ 210.728,51.
O projeto que irá ampliar de 11 para 14 o número de gabinetes é de responsabilidade de outra empresa. O prazo final para o início da obra foi o dia 15. Em contato telefônico, com o responsável pelo trabalho, os vereadores Domingos, Rubens Macedo e Elza Basto, foram informados que, somente, nesta semana, irá dar início aos trabalhos.
Apesar da reforma das instalações elétricas, o prédio continuará com as janelas antigas deterioradas e a pintura por refazer. Domingos explicou que, embora haja recurso, a Câmara não dispõe de dotação orçamentará. “Vai ficar para o próximo ano” disse. A restauração das instalações elétricas já deveria ter acontecido, mas, por questões burocráticas foi protelada várias vezes. O risco eminente de incêndio levou, inclusive, o Corpo de Bombeiros a condenar a estrutura do prédio.
Instalada há mais de 15 anos no prédio do extinto Banco do Estado de Mato Grosso (Bemat), na esquina da rua General Osório, com a Marechal Deodoro, o parlamento municipal já passou por várias reformas, mas as instalações elétricas, permaneceram as mesmas. A antiga Mesa Diretora liderada pelo ex-vereador Marcio Lacerda Filho (PMDB), tentou realizar, mas falhou.
O projeto foi embargado pelo Ministério Público por falta de parecer técnico do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). A atual reforma dispõe de parecer técnico favorável do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) federal, estadual e municipal. Além do Iphan se manifestou favorável a Secretaria de Estado de Cultura.