Agentes de trânsito de Cáceres começam a fiscalização com radares estáticos em diversos pontos da cidade. O equipamento é operado por um agente da Coordenadoria Executiva de Trânsito, que pode ser acoplado a um tripé ou ser usado no punho, e tem a função de fiscalizar os limites de velocidade regulamentados nas ruas.
“A utilização desse equipamento ocorrerá em diversos locais, principalmente naqueles em que recebemos demandas da população, e onde ocorrem acidentes por excesso de velocidade”, explica Coordenadoria Executiva de Trânsito de Cáceres, Eduardo José da Silva. A fiscalização de velocidade com radares estáticos será realizada em dias e locais distintos, previamente definidos pelo setor de trânsito.
Os locais de fiscalização já foram previamente sinalizados, buscando a conscientização dos condutores quanto ao limite de velocidade. Porém a partir desta terça-feira (26), começaram a serem multados os condutores que excederem a velocidade em certos pontos de Cáceres.
Os radares são da empresa Laser Tech Brasil e o modelo usado Lasertech LTI 2020 Trucam Voyage Confortline 1.6.
Em dois pontos usados para treinamentos dos agentes na tarde desta terça-feira (26), foram flagrados diversos veículos em velocidades superiores à média exigida nos locais.
Como funciona
Os equipamentos foram aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e estão preparados para a utilização. De alta performance, os radares estáticos utilizam tecnologia laser para fiscalização do excesso de velocidade, podendo monitorar até três faixas de trânsito simultaneamente, bem como classificar automaticamente o tipo de veículo e tamanho.
De acordo com regulamentação do Contran, o radar estático pode ser utilizado a partir da distância mínima de 500 metros de onde já houver um equipamento do tipo fixo (instalado em postes) e a uma distância que pode variar de 100 a 300 metros de uma placa de sinalização que indique o limite máximo de velocidade para o trecho.
“É um equipamento leve, que facilita a operação, manuseio e inicialização rápida”, destaca a superintendente de Trânsito. O aparelho utiliza um sistema embarcado para identificação da placa - OCR (Optical Character Recognition) ou LAP (Leitor Automático de Placas).