Cerca de dois mil policiais militares de 13 Comandos Regionais da Polícia Militar de Mato Grosso já participaram do ciclo de palestras do projeto de prevenção ao suicídio, promovido pelo Comando Geral da PM.  Nesta quarta-feira (31.07) mais 58 policiais militares que ainda não tinham participado da iniciativa puderam assistir a palestra, no auditório do Quartel Geral, em Cuiabá.

A instituição, por meio da Diretoria de Saúde da Polícia Militar, leva informações e esclarecimentos à tropa na capital e no interior do Estado sobre o que é mito e tabu, quando se trata de depressão, saúde mental e suicídio. O projeto também apresenta canais de ajuda e oferece acompanhamento médico aos policiais.

O encontro é conduzido por profissionais especializados em saúde mental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT, psicólogos e assistentes sociais da PM, que nas palestras desmistificam informações sobre o tema e realizam exercícios de interação, aproximação e acolhimento entre os policiais militares.

O tenente Judson Pantaleão, da 6ª Companhia de Polícia Militar de Poconé foi um dos policiais que assistiu à palestra do projeto, ele conta que as informações que recebeu serão repassadas para seus colegas de farda e também familiares.

“A palestra é ampla e clara, o que nos ajuda a entender, o quanto esse assunto precisa ser debatido, abordado dentro da corporação. Os índices apresentados apontam que 90% dos casos de suicídio podem ser evitados porque a pessoa emite sinais, então essa palestra me ensinou a perceber esse, vou poder ajudar meus amigos de trabalho”, conta o tenente.

Da diretoria de saúde, tenente-coronel Diego Fabiano explica que o projeto de prevenção ao suicídio também capacita os policiais a identificar os sinais e saber como agir diante de um colega que está com problema ou até em si próprio quando o policial apresenta alguma patologia.

“Esse evento é informativo e preventivo. Aqui o policial conhece a rede de apoio que a Polícia Militar, o que pode ajudar a reduzir e minimizar casos de suicídio e transtornos mentais graves dentro da corporação”, conta o tenente – coronel.