Azambuja exige que o Estado demarque Parque Estadual Serra de Ricardo Franco
Por assessoria
17/10/2012 - 13:50
O Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, não possui nenhum tipo de infra-estrutura gerencial, o que dificulta o controle de problemas fundiários, pois toda a área pertence à iniciativa privada, necessitando ainda de demarcação. Indignado com a situação o deputado estadual Antonio Azambuja (PP), fez uso da tribuna, durante sessão vespertina, na última terça-feira (16), a fim de cobrar do governo providências urgentes.
De acordo com o deputado, o Parque foi criado pelo Decreto 1.796, de 4 de novembro de 1997, com uma área de 158.620 hectares, ainda na gestão Dante de Oliveira, e até hoje não foi demarcado por falta de vontade dos órgãos do governo, que retém um recurso de aproximadamente R$ 500 a 600 mil reais. “Parece que estamos falando de uma fortuna. O recurso foi liberado pelo governo através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (SEDTUR), para que fosse feito o repasse para a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), que faria as demarcações da área, e a coisa não acontece. Para onde foi esse recurso?”, questionou.
Antonio Azambuja afirmou que isso não passa de incompetência dos órgãos do governo. “Precisamos dar uma resposta para os produtores. Uma quantidade muito grande de produtores em uma das regiões mais ricas do município está sendo prejudicada pela incompetência dos órgãos”, apontou.
O progressista salientou que sem a demarcação das terras, os produtores ficam de mãos atadas para trabalhar e produzir, pois não possuem crédito nos bancos oficiais. Ainda de acordo com Azambuja sem o plano de manejo que delimite o Parque fica impossível saber onde é reserva e onde não é.
Segundo o parlamentar o Parque Serra de Ricardo Franco é a maior região produtora de Vila Bela, uma das regiões mais ricas de Mato Grosso, um dos maiores produtores de gado, mas que, infelizmente até hoje ninguém teve competência para mostrar os limites de demarcação, dando condição de trabalho aos produtores.
Durante o discurso Antonio Azambuja foi enfático quando disse que a obrigação de realizar o plano de estudo da biodiversidade para definir os limites do parque é obrigação do estado.
O deputado indignado disse, “É uma vergonha o governo não dar conta de fazer uma coisa que é de obrigação dele”.