Cerca de 2,5 mil médicos em todo o país atuam em unidades gerenciadas pela Pró-Saúde; A entidade celebra a parceria e incentiva a evolução da carreira e o desenvolvimento técnico-científico de seus profissionais
Nesta sexta-feira, 18/10, em diversos países do mundo é celebrado o Dia do Médico. A data coincide com o Dia de São Lucas, sendo considerado o padroeiro da profissão.
Na pesquisa Demografia Médica no Brasil 2018, realizada pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o Brasil alcançou no ano passado o maior número de médicos de sua história. Mais de 450 mil, sendo que o número de meio milhão de profissionais deve ser alcançado até 2020. A taxa de médicos por cada mil habitantes dever chegar a 2,5, muito semelhante à países desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadá.
A pesquisa revela, no entanto, que o aumento do números de médicos não significa a redução da desigualdade na distribuição, fixação e acesso da população a esses profissionais. Na região Sudeste, por exemplo, a taxa de profissionais por mil habitantes é de 2,81. Já no Norte, é de 1,16. Os médicos, em sua maioria, também optam pelos grandes centros, onde encontram melhores condições para exercer a medicina.
Para o diretor Médico Corporativo da Pró-Saúde, Fernando Paragó, a mudança desse cenário passa por medidas que estimulem a formação do profissional e uma remuneração atrativa ao médico, além de estratégias que favoreçam a permanência dos médicos em áreas remotas do país.
“A Pró-Saúde possui um modelo de contratação que busca trazer melhores condições no cuidado e atendimento, permitindo o crescimento profissional por meio de metas qualitativas. Buscamos ser parceiros, acompanhando a evolução de sua carreira e possibilitando a continuidade do seu desenvolvimento técnico operacional”, explica.
De acordo com a pesquisa, para 84% dos médicos são as condições de trabalho que determinam a sua permanência em uma instituição ou cidade. A qualidade de vida aparece para 66,2%, sendo seguida por remuneração, 63,1%, e possibilidade de aperfeiçoamento e especialização, 50,2%, e plano de carreira 47,8%.
“É exatamente neste campo que a entidade, com cerca de 2,5 mil médicos atuando em todo o país, busca superar a barreira da distância. Imagine hospitais de média e alta complexidades com apelo tecnológico e uma gama de materiais e medicamentos diferenciados. Para suprir essas necessidades, nós tivemos de criar uma logística eficiente”, destaca.
A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica com mais de meio século de atuação na gestão em saúde e um dos desafios enfrentados pela instituição está no estímulo contínuo do interesse dos profissionais em atuar em áreas remotas. Em busca de soluções, e que também pudessem se estratégicas para a entidade, a diretoria corporativa Médica atua no trabalho de captação e desenvolvimento de profissionais para atuação em todo o território, uma vez que a Pró-Saúde está presente em 23 cidades de 11 Estados brasileiros.
“A entidade continuará investindo nessa parceria para levar atendimento médico de qualidade aos grandes centros urbanos e a regiões remotas do país. Estamos atentos às demandas dos profissionais, especialmente, aquelas que valorizem práticas assistenciais de excelência”, finaliza.
Sobre a Pró-Saúde
A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 21 cidades de 11 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.
A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.