Lei da Licença maternidade beneficia mil servidoras
Por assessoria
26/04/2012 - 07:55
Em três anos de vigência, a Lei da Licença de Maternidade, que estendeu de três para seis meses o período, já beneficiou 1.133 servidoras efetivas e outras 98 comissionadas e contratadas pelo Governo de Mato Grosso. Os dados são da Secretaria de Estado de Administração (SAD).
A Lei é de autoria do deputado estadual Airton Português (PSD) e entrou em vigor em setembro de 2008, após ser sancionada pelo então governador Blairo Maggi (PR). Um detalhe curioso é que Maggi mostrou-se reticente, mas depois, como ele mesmo afirmou, sancionou o projeto depois de ser aconselhado por sua mãe.
Na avaliação do deputado Airton Português, que atualmente está licenciado, as servidoras beneficiadas têm mais tempo para o aleitamento e oportunidade de cultivar maior vínculo com os filhos.
“Quando elaborei o projeto com minha equipe visualizei uma grande oportunidade para as mães disponibilizarem mais tempo com o bebê e com isso dar mais afetividade à criança que, por sua vez, será amamentada por mais tempo”, afirmou o parlamentar.
A Lei de Maternidade foi sancionada pelo então governador Blairo Maggi no dia 10 de setembro de 2008, em solenidade no Palácio Paiaguás. Com a assinatura da Lei, Mato Grosso foi o 11º Estado a ser contemplado com o benefício.
Três meses depois, o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou decreto semelhante estendendo o benefício às servidoras federais.
Mãe feliz
Para a servidora Juliana Ferrari, a Lei de autoria do deputado Airton Português trouxe inúmeros benefícios para as mães que, dessa forma, proporcionam mais carinho, saúde e afetividade para os bebês.
“Seis meses com meu filho foram maravilhosos”, comemora a secretaria adjunta executiva do Núcleo Sistêmico de Ciência, Cultura, Lazer e Turismo do Governo do Estado.
Juliana, que é mãe de Enzo Ferrari Prado Faleiros, de nove meses, afirma que na época da assinatura da Lei não estava grávida, mas depois percebeu que o benefício seria grande e então planejou ter o filho.
“Não há como mensurar a felicidade de ficar seis meses com o bebê, que é muito saudável porque tive tempo a mais para amamenta-lo”, afirmou Juliana.