Terá início no dia primeiro de novembro mais uma etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa na maioria dos estados brasileiros. Em Mato Grosso, o controle é mais rigoroso na região da fronteira com a Bolívia, onde os técnicos acompanham a imunização do rebanho para garantir que nada fuja ao controle, já que o país vizinho registrou um foco da doença em 2007. Segundo o INDEA, 331 propriedades com mais 106 mil animais em Cáceres ficam a menos de 15 quilômetros de distância da Bolívia. E 36 fazendas estão na linha de fronteira com o país vizinho. O lançamento da campanha será feito em Cáceres na quinta-feira, dia 1º, com a presença do governador Silval Barbosa, do secretário de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar Carlos Luiz Milhomem Abreu e o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso, Jurandir Taborda Ribas. O lançamento será às 10 horas, na Fazenda Ressaca (Agropecuária Grendene). O rebanho de Mato Grosso é de 29 milhões de cabeças, e as vacinas são destinadas para animais de mamando a caducando. Em Cáceres, a estimativa de vacinação ultrapassa 680 mil cabeças. Por estar localizada no baixo pantanal, Cáceres tem até 17 de dezembro para receber dos pecuaristas a notificação da vacinação. Municípios do alto pantanal tem prazo até o dia dez de dezembro para comprovar a vacinação de seus rebanhos. Também nesta terceira etapa, pecuaristas bolivianos da província de San Mathias receberão a doação das vacinas, através de um convênio com o governo brasileiro, com recursos do DESA- Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso. Serão 75 mil doses. Neste período de vacinação contra a febre aftosa, o Indea aproveita e faz a vacinação das fêmeas de 3 a 8 meses contra a brucelose. Ontem,29, o presidente do Indea, Jurandir Rias, esteve em Cáceres, reunido no auditório do Sindicato Rural, com a equipe de funcionários do Indea, quando fez a entrega de veículos recuperados e material de trabalho para a unidade local. Nestes últimos dois meses, o Indea fez várias paralisações por falta de condições de trabalho.Taborda garantiu que houve entendimento com o governo e que a situação está resolvida.